terça-feira, 2 de julho de 2013

TRABALHOS MANUAIS AJUDAM ESTUDANTES A ENTENDER MELHOR A MATEMÁTICA NA E.E. MARECHAL CASTELO BRANCO

O ensino de matemática pode ir muito além da simples memorização de fórmulas e resolução de equações no caderno. Que o diga a professora Maria Helena de Paula Resende, da Escola Estadual Marechal Castelo Branco, em Uberlândia. Para tornar a matemática mais atrativa a seus estudantes, a professora abusa da criatividade e dos trabalhos práticos. Maria Helena leciona para estudantes do 6º ao 8º ano e para cada nova matéria ela inventa trabalhos de colagem, desenho e artesanato em geral para facilitar o aprendizado.

No estudo das medidas de massa, por exemplo, os estudantes tiveram que confeccionar tabelas coloridas para fixar as unidades de medida. Quando estudaram os sólidos geométricos, os alunos fizeram maquetes utilizando as formas que aprenderam. “Eu gosto muito de desenhar, então tento propor trabalhos bem visuais e assim vou explicando a importância da matemática no dia-a-dia. Dessa forma eu vou ligando o conteúdo aos trabalhos práticos que eles fizeram. O resultado é um interesse maior pela matéria”, explicou Maria Helena.

Uma das matérias que mais fez sucesso entre os alunos foi o estudo da equação e inequação. Antes de introduzir qualquer fórmula, Maria Helena propôs a criação de uma balança feita com materiais recicláveis. O objetivo era entender como uma equação pode se equilibrar. “Eu vi num livro a utilização da balança para explicar essa matéria e resolvi fazer na prática. Quando os pratos estão na mesma altura significa que a equação está equilibrada, se o prato pende para um lado é uma inequação, pois não há equilíbrio. Eles acharam muito mais fácil de entender”, contou a professora.
Para confeccionar as balanças, os estudantes se dividiram em grupos de cinco pessoas e usaram todo tipo de material. Garrafas pet, canos de PVC, copos de plástico, cabides, correntes e até puxadores de guarda-roupas serviram de matéria-prima para os estudantes. A balança de Thiago Mendonça, do 8º ano, foi feita de madeira, com pratos de ferro. O estudante garante que o instrumento ajudou a fixar o conteúdo da matéria. “A gente aprendeu como a balança pode representar a equação e inequação. Ficou bem mais fácil de compreender, porque quando a gente vai mexendo fica melhor para visualizar. Com esses trabalhos fica mais fácil de lembrar o conteúdo na hora que a gente precisa, como na prova”, analisou o jovem

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