domingo, 1 de setembro de 2013

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DICAS PARA OS PAIS : PARA GOSTAR DE MATEMÁTICA








PLANIFICAÇÃO DE SÓLIDOS GEOMÉTRICOS

Ajude os alunos a identificar as formas das faces de alguns poliedros e a utilizar o vocabulário adequado para se referir às figuras geométricas

Sólidos Geométricos.
Sólidos Geométricos. Foto: Marina Piedade
Foto: Marina Piedade

Objetivos
- Identificar as formas das faces de alguns poliedros.
- Utilizar o vocabulário próprio para se referir às figuras geométricas.
Conteúdo
Planificação de poliedros.
Anos
2º e 3º.
Tempo estimado
Oito aulas.
Material necessário
- Embalagens que representem os seguintes sólidos geométricos: cubo, prisma de base quadrada (paralelepípedo) e pirâmide de base quadrada.
- Representações de diferentes planificações correspondentes a cada um dos corpos geométricos acima e outras que não permitam montá-los.

Desenvolvimento
1ª etapa
Entregue uma folha de papel para cada criança e peça que todas observem a embalagem em forma de cubo e tentem desenhá-lo de modo a mostrar todas as faces de uma só vez. O propósito dessa atividade é verificar o que os alunos conseguem observar e como registram as ideias no papel. Depois, socialize as produções, ressaltando as semelhanças e as diferenças entre elas. Guarde os desenhos para retomá-los depois.
2ª etapa
Apresente uma das planificações do cubo, perguntando a que a figura se refere. Sugira que os alunos pensem o que é possível fazer com ela. Quando disserem que com esse molde é possível montar uma caixa, explique que nas próximas atividades serão analisadas figuras como essas. Esse é o momento para explicitar o vocabulário convencional: informe que cada lado de um corpo geométrico é chamado face e que o desenho que você apresentou representa a planificação de um corpo geométrico. Informar o vocabulário específico da geometria é importante para que a classe aprenda a usar os termos convencionais e também para que a comunicação se torne clara.
3ª etapa
Em cima de uma mesa, coloque a embalagem em forma de cubo de modo que ela fique ao alcance da visão de todos os estudantes. Organize a turma em grupos e entregue para cada um uma folha com diferentes planificações do sólido geométrico.
Explique que com algumas dessas planificações é possível montar um cubo, mas com outras não. A tarefa é analisar cada um dos desenhos e marcar os que considerarem válidos para a montagem. Explique que não será permitido recortar as planificações para tentar montar a caixa. Para fazer as escolhas, será preciso imaginar e discutir as ideias com os colegas. Nessa atividade, a criançada aprende a trabalhar com validações argumentativas, isto é, a antecipar resultados.
4ª etapa
Convide os grupos a apresentar as planificações que elegeram válidas e a explicar o que os levou a escolhê-las. Promova uma discussão sobre as diferentes escolhas feitas e confronte os argumentos, questionando, por exemplo, se é possível existir mais de uma planificação válida para montar um cubo. Incentive os alunos a reavaliar as opções iniciais e a entrar em acordo sobre as planificações adequadas. Se julgar necessário, promova uma atividade para a garotada trabalhar com a validação empírica, ou seja, montar as planificações para conferir qual delas é válida.
5ª etapa
Retome as produções feitas na 1ª etapa da sequência e oriente a classe a analisá-las e redesenhá-las levando em conta o que aprenderam até então.
6ª etapa
Dê sequência ao trabalho com o prisma de base quadrada (paralelepípedo) e a pirâmide de base quadrada, colocando em cena as mesmas atividades realizadas com o cubo.
Avaliação
Distribua a tabela abaixo para os alunos completarem com informações sobre as características dos sólidos geométricos estudados.

                                Número de faces Quantidade          Quantidade      Quantidade
                                                                        de triângulos         de retângulos     de quadrados
CUBO
PARALELEPÍPEDO
PIRÂMIDE

EM BRASÍLIA: ESCOLA MINEIRA RELATA BOA PRÁTICA EM MATEMÁTICA PARA CONSELHO DE EDUCAÇÃO BÁSICA

Diretora Ângela e o professor Geraldo, em apresentação de ações pedagógicas em conselho voltado à educação básica. Crédito: Guilherme Feijó - CCS/Capes
Diretora Ângela e o professor Geraldo, em apresentação de ações pedagógicas

Ações da Escola Estadual Terezinha Pereira, em Dores do Turvo, foram destacadas em reunião

Um esforço compensado pelo reconhecimento. Nesta quarta-feira (28/08), educadores da Escola Estadual Terezinha Pereira, localizada na cidade de Dores do Turvo, participaram de uma agenda de trabalho na Coordenação Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em Brasília uma pedagogia bem sucedida para o ensino da Matemática.
A diretora da escola, Ângela Maria Pereira Campos, e o professor de Matemática, Geraldo Amintas de Castro Moreira, apresentaram para os membros do Conselho Técnico Científico da Educação Básica as ações desenvolvidas que contribuíram para o destaque da escola na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep).

“Fomos bem recebidos e o nosso trabalho foi muito elogiado. O que procuramos fazer em nossa escola são atividades de preparação com os alunos para as duas etapas da competição. Realizamos encontros semanais, no contraturno das aulas, para a resolução de exercícios e estudo dos conteúdos que são mais cobrados na Obmep”, lembrou o professor de Matemática.
27ª reunião do Conselho Técnico Científico de Educação Básica da Capes. Crédito: Guilherme Feijó - CCS/Capes
27ª reunião do Conselho Técnico Científico de Educação
De acordo com a diretora, entre outros fatores que contribuíram para a conquista de 15 medalhas, sendo três de ouro, uma de prata e 11 de bronze, apenas na última edição da Obmep, estão as participações familiares e dedicação dos professores e demais funcionários do quadro da escola.

“Fazemos um trabalho que passa pela divulgação da Obmep à preparação dos alunos para as duas etapas da Olimpíada. Outras contribuições são os investimentos que o Governo de Minas tem feito nos últimos anos em itens como laboratórios, mobiliários e as capacitações dos educadores”, ressaltou a diretora.

Quem também participou da reunião em Brasília foi a secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola. Ela foi designada membro do Conselho Técnico Científico da Educação Básica em 2011.

Conselho

Conselho Técnico Científico da Educação Básica da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) tem entre seus objetivos acompanhar a avaliação dos cursos de pedagogia, licenciatura e normal superior nos processos de avaliação conduzidos pelo Instituto Nacional Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e discutir diretrizes de longo prazo para a formação inicial e continuada dos profissionais do magistério da educação básica em serviço.

DESTAQUE EM OLIMPÍADA DE MATEMÁTICA, ESCOLA ESTADUAL APRESENTA SEU PROJETO PEDAGÓGICO PARA O GOVERNO FEDERAL

Escola Estadual Terezinha Pereira, em Dores do Turvo, conquistou15 medalhas e 11 menções honrosas na última edição da Olimpíada Brasileiras de Matemática das Escolas Públicas

A rotina na Escola Estadual Terezinha Pereira, localizada na cidade de Dores do Turvo, na Zona da Mata mineira, foi diferente na última sexta-feira (23). Destaque na Olimpíada Brasileiras de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), a escola recebeu a visita de representantes do Governo Federal, dentre eles o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp.

O objetivo do encontro foi conhecer mais de perto o trabalho desenvolvido junto aos alunos, pelos professores e pela direção, que vem resultando, ano a ano, no sucesso da escola na competição. Só na última edição da Obmep, realizada no ano passado, a escola estadual de Minas Gerais conseguiu 15 medalhas, sendo três de ouro, uma de prata e 11 de bronze. Além disso, outros 11 alunos conseguiram menção honrosa.
Objetivo do encontro foi conhecer mais de perto o trabalho desenvolvido junto aos alunos, pelos professores e pela direção, que vem resultando, ano a ano, no sucesso da escola na competição. Foto Rose de Paula ACS/SEE
Objetivo do encontro foi conhecer mais de perto o trabalho desenvolvido junto aos alunos, pelos professores e pela direção, que vem resultando, ano a ano, no sucesso da escola na competição. Foto Rose de Paula ACS/SEE
Várias atividades

Para os alunos, o dia começou com uma palestra dos técnicos do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Eles tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais o trabalho do órgão e também as ações que desenvolvem.

Em seguida, foi a vez dos gestores, professores de matemática da escola e de outras unidades escolares da região conversarem com o ministro e também com os representantes do Impa e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) sobre suas estratégias e metodologias de ensino na área da matemática, que têm contribuído para as conquistas da Obmep. Os representantes do Governo Federal puderam conhecer de perto toda a preparação, que é feita junto aos alunos dessa escola medalhista, quando o assunto é a matemática.

Segundo o coordenador da Obmep e diretor adjunto do Impa, Cláudio Landim, a Escola Estadual Terezinha Pereira desenvolve um importante trabalho e está entre as premiadas no país. Para ele, a visita à escola representa, demonstra a importância que é dada à iniciativa e aos professores. “O que temos aqui é um trabalho de equipe, que merece ser conhecido. Temos que divulgar de maneira que esse exemplo possa ser reproduzido em outros lugares”, destacou. 

Homenagem

Já durante à tarde, todos os alunos que foram medalhistas da Obmep, do ano passado, e os que foram classificados para participarem da segunda etapa da competição, neste ano, participaram de uma homenagem.

O presidente da Capes, professor Jorge Guimarães, parabenizou a escola pelas últimas conquistas e destacou o trabalho dos professores. “Uma escola que consegue obter 15 medalhas, sendo três de ouro, e outras 11 menções honrosas está de parabéns. É um resultado expressivo, um exemplo nacional”, ressaltou.  

Segundo o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, o dia foi de aprendizado. Para ele, foi possível ver como se mobiliza, como se prepara os alunos para desafios importantes. Um belo exemplo de espírito comunitário. “Os fatores que contribuem para os resultados são vários. Começa pela estrutura de gestão. Também pelos professores de matemática que entendem da matéria e têm a capacidade de dialogar com os estudantes”, enfatizou.
Durante visita, alunos da escola que se destacaram na Obmep foram homenageados. Foto Rose de Paula ACS/SEE
Durante visita, alunos da escola que se destacaram na Obmep foram homenageados. Foto Rose de Paula ACS/SEE
Exemplo Nacional

Na Obmep 2012, a Escola Estadual Terezinha Pereira teve 26 alunos premiados de um total de 29 que fizeram a prova da 2ª fase da Olimpíada. Foram três medalhas de ouro, uma de prata, 11 de bronze, além de 11 menções honrosas. Os alunos Dávila de Carvalho Meireles, Evandro Júnior Firmino da Silva e Felipe Jessé de Castro Arruda foram os medalhistas de ouro de uma competição que envolveu mais de 19 milhões de alunos de 46.728 escolas de todo o país.

Desde a primeira edição da Olimpíada, em 2005, os alunos da Escola Estadual Terezinha Pereira – única no município que oferece os anos finais do ensino fundamental e o ensino médio – já levaram para casa 133 premiações na Olimpíada, sendo seis medalhas de ouro, sete de prata, 21 de bronze e 99 menções honrosas.

Minas na Obmep

Mais de dois milhões de estudantes dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) e ensino médio de Minas Gerais participaram da última edição (2012) da Obmep. O número representa cerca de 10% dos participantes em todo o país, que está na ordem dos 19,1 milhões. Para essa edição, Minas contou com 4.464 escolas inscritas das 46.728 escolas públicas participantes nos três níveis da Obmep em todo o país. As escolas participantes são de todos os 853 municípios do estado.

O resultado da 8ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), divulgado em novembro do ano passado, mostrou que os estudantes mineiros foram, novamente, os melhores do Brasil. Pela sexta vez consecutiva, Minas Gerais conquistou o maior número de ouros e também o 1º lugar no ranking total de medalhas. E com recorde histórico. De acordo com o site da Obmep, foram 152 ouros conquistados, 229 pratas e 947 bronzes. Um total de 1328 medalhas.

O crescimento de Minas Gerais na competição foi significativo tanto em números absolutos, quanto percentualmente. Em 2011, quando a organização da Obmep distribuiu 3200 medalhas, os estudantes mineiros conquistaram 816, ou 25,5% do total. No último ano, foram 4500 medalhas e alunos de Minas conquistaram 29,6% do total.

Das mais de 1300 medalhas conquistadas por Minas Gerais na Obmep, a maior parte delas é de estudantes da rede estadual de ensino. Os alunos de escolas estaduais conquistaram 974 medalhas, sendo 117 de ouro, 159 de prata e outras 698 de bronze.

Edição 2013

A 9ª edição da Obmep contou com a participação de quase dois milhões de alunos mineiros em sua primeira etapa, o que representa 10,6% do total de participantes do país, número que se aproximou da marca de 19 milhões. Foram 957 mil classificados para a segunda etapa em todo o País, 110 mil deles em Minas Gerais. Isso significa que 11% do total de alunos que farão a prova no dia 14 de setembro são de escolas públicas mineiras.

A MATEMÁTICA ESTÁ EM TODO LUGAR

Seja nas estatísticas de acidentes de trânsito ou nas diferentes formas geométricas, que unidas dão origem ao desenho de uma cidade, a Matemática está presente no dia a dia de todos. Foi pensando na importância da disciplina e seu papel na vida dos estudantes que Escola Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva, em Pouso Alegre, criou a ‘Feira de Matemática’.

A mostra que está em sua 5ª edição reúne alunos dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio e conta ainda com a participação de toda comunidade escolar. “Decidimos criar a feira para incentivar os alunos a gostarem da disciplina. Eles tinham muito dificuldade e faltava aceitação”, conta o professor de Matemática e coordenador da feira, Társis Siqueira Vilhena.
A estatística esteve entre os conteúdos abordados na feira. Foto: Arquivo escola

Para a realização da feira, que acontece uma vez por ano, os alunos levam cerca de três meses. O professor propõe temas ligados ao conteúdo estudado na sala de aula e cada grupo deve procurar aspectos do dia a dia que envolve determinada matéria. Frações, potência, formas geométricas foram alguns dos conteúdos que serviram de inspiração para os estudantes.

Stephanie Nayara Santos de Paula, aluna do 7º ano do ensino fundamental, apresentou um trabalho sobre números racionais. “Criamos jogos, que são uma maneira fácil de ensinar para as pessoas o que são os números racionais. Foram jogos de tabuleiro, da memória e de corrida”. Ainda segundo a estudante, o trabalho ajudou muito no aprendizado do conteúdo. “Números racionais são aqueles que podem ser apresentados por fração e ou com vírgula. Podemos notar a presença deles no dinheiro, nas notas musicais, entre outros”.
Grupo da estudante Stephanie Nayara Santos de Paula criou jogos para falar dos números racionais. Foto: Arquivo escola
Társis Siqueira Vilhena ressalta os benefícios que a feira tem trazido para os estudantes. “Os alunos começaram a ter mais facilidade com a disciplina. A feira é esperada durante todo o ano, porque eles trazem os pais e outras escolas vêm visitar a feira”, conclui o professor de Matemática.

Município: Pouso Alegre/ Superintendência Regional de Ensino de Pouso Alegre