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domingo, 1 de setembro de 2013

A MATEMÁTICA ESTÁ EM TODO LUGAR

Seja nas estatísticas de acidentes de trânsito ou nas diferentes formas geométricas, que unidas dão origem ao desenho de uma cidade, a Matemática está presente no dia a dia de todos. Foi pensando na importância da disciplina e seu papel na vida dos estudantes que Escola Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva, em Pouso Alegre, criou a ‘Feira de Matemática’.

A mostra que está em sua 5ª edição reúne alunos dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio e conta ainda com a participação de toda comunidade escolar. “Decidimos criar a feira para incentivar os alunos a gostarem da disciplina. Eles tinham muito dificuldade e faltava aceitação”, conta o professor de Matemática e coordenador da feira, Társis Siqueira Vilhena.
A estatística esteve entre os conteúdos abordados na feira. Foto: Arquivo escola

Para a realização da feira, que acontece uma vez por ano, os alunos levam cerca de três meses. O professor propõe temas ligados ao conteúdo estudado na sala de aula e cada grupo deve procurar aspectos do dia a dia que envolve determinada matéria. Frações, potência, formas geométricas foram alguns dos conteúdos que serviram de inspiração para os estudantes.

Stephanie Nayara Santos de Paula, aluna do 7º ano do ensino fundamental, apresentou um trabalho sobre números racionais. “Criamos jogos, que são uma maneira fácil de ensinar para as pessoas o que são os números racionais. Foram jogos de tabuleiro, da memória e de corrida”. Ainda segundo a estudante, o trabalho ajudou muito no aprendizado do conteúdo. “Números racionais são aqueles que podem ser apresentados por fração e ou com vírgula. Podemos notar a presença deles no dinheiro, nas notas musicais, entre outros”.
Grupo da estudante Stephanie Nayara Santos de Paula criou jogos para falar dos números racionais. Foto: Arquivo escola
Társis Siqueira Vilhena ressalta os benefícios que a feira tem trazido para os estudantes. “Os alunos começaram a ter mais facilidade com a disciplina. A feira é esperada durante todo o ano, porque eles trazem os pais e outras escolas vêm visitar a feira”, conclui o professor de Matemática.

Município: Pouso Alegre/ Superintendência Regional de Ensino de Pouso Alegre

terça-feira, 16 de julho de 2013

JOGOS MATEMÁTICOS LEVAM DIVERSÃO AO ENSINO DO CONTEÚDO NA ESCOLA ESTADUAL PEDRO II

Os alunos dos anos finais do ensino fundamental e médio da Escola Estadual Pedro II, em Belo Horizonte, intensificaram os estudos na área das exatas durante esta semana, com a realização da ‘Semana da Matemática’. Durante a semana, os alunos testaram suas habilidades na disciplina a partir de diversas atividades lúdicas. A ação integra o projeto ‘Aprendizagem para o domínio’, desenvolvido na escola.
Jogos matemáticos marcaram a semana na EE Pedro II, em Belo Horizonte. Foto: Arquivo da Escola
“Cada turma foi uma equipe. Os alunos participaram de vários jogos como o ‘passa ou repassa’ em que eles tiveram que ter agilidade para responder a perguntas sobre a disciplina. Também tiveram que confeccionar tangran a partir do estudo da geometria. Foi um momento divertido, com muitas tarefas para que todos os alunos pudessem participar”, explica a professora de Matemática, Aline Sara Tavares Miranda. Estiveram envolvidos nos jogos, aproximadamente, 575 estudantes.
 tabuleiro de damas contribui para a atenção e raciocínio lógico na disciplina. Foto: Arquivo da Escola
Apesar do enfoque em Matemática, os jogos também abordaram questões interdisciplinares. “Os alunos tiveram que responder a perguntas como o ano em que teve início a Primeira Guerra Mundial, somado ao ano em que estamos hoje. Foi um momento interessante, pois a elaboração das perguntas interdisciplinares contou com a participação dos professores na elaboração”, destaca a professora.
Estudantes da EE Pedro II, em Belo Horizonte, desenvolveram diversas atividades que despertam o raciocínio matemático. Foto: Arquivo da Escola
Para Luana Fernanda de Carvalho Peixoto, de 17 anos, a iniciativa veio em um momento importante para ela e os colegas de turma que prestarão o vestibular no final do ano. “Penso em fazer Engenharia de Controle e Automação ou Aeronáutica e este projeto é interessante, porque desperta o interesse na disciplina. Sei que quando a gente gosta do que estuda, fazemos com mais competência”, avalia a aluna do 3º ano do ensino médio.

Passeio pelos conteúdos

O projeto ‘Aprendizagem para o domínio’ é desenvolvido na escola desde 2011. A iniciativa consiste em realizar ações semanais, com foco nos diversos conteúdos, ao longo do ano letivo. Este ano, já foram realizadas atividades na área de meio ambiente, com foco nos conteúdos de Ciências e Biologia e na área de Linguagem, para o trabalho com Língua Portuguesa.

                               Município: Belo Horizonte / Superintendência Regional de Ensino Metropolitana A

MÚSICA + MATEMÁTICA = ESTÍMULO AO APRENDIZADO

A tabuada, a equação e a regra de sinas são alguns dos conteúdos matemáticos considerados por muitos estudantes como ‘bicho de sete cabeças’. Mas para os alunos da Escola Estadual Prefeito José Maria Pereira, no município de Buritizeiro, são conteúdos simples e fáceis. O segredo está na paixão dos estudantes e da professora de Matemática, Maria Lúcia Faria Barbosa, pela música.

“Na minha casa eu sempre gostei muito de poesia e de cantar e percebi que os meus alunos também gostam muito de música. Por isso, tive a ideia de transformar os conteúdos de Matemática em música”, ressalta Maria Lúcia Faria Barbosa.
As música foram criadas pela professora de Matemática Maria Lúcia Faria Barbosa. Foto: Arquivo Escola
A ideia teve início em 2010 e as músicas eram feitas a partir de paródias. “Comecei com paródias. A música ‘Ilariê’, da Xuxa, por exemplo, virou a canção da tabuada. Também usei uma música dos Mamonas Assassinas para falar sobre Geometria”, conta a professora de Matemática. Ao perceber a animação dos estudantes, a educadora resolveu criar suas próprias canções.

A música da tabuada é uma das preferidas do estudante do 7º ano do ensino fundamental, Jackson Júlio Pereira Prates Leite. Segundo ele, a música ensina. “Fica mais fácil aprender. Quando nós cantamos, a matéria fica na cabeça. No mês passado, por exemplo, fizemos uma prova e tinham algumas contas que eu não estava conseguindo fazer. Lembrei da música da equação e ficou mais fácil”.
Músicas têm ajudado na melhoria do rendimento escolar dos alunos.Foto: Arquivo Escola
‘Pra calcular a equação é só compará-la a uma balança em equilíbrio e se acha a solução”,esse é o trecho da música ‘Equação’, uma das preferidas do aluno do 7º ano do ensino fundamental,  Adão Júnior Silva Macedo. “ Eu gosto de todas, mas as minhas preferidas são a da tabuada e da equação. Com as músicas, as aulas ficam mais fáceis e divertidas e também presto mais atenção. A aula de Matemática é a melhor de todas”.

 Além das palmas e dos cantos dos alunos, instrumentos como violão e pandeiros são utilizados para ensinar e animar a sala de aula.

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segunda-feira, 15 de julho de 2013

JOGO QUE ESTIMULA O RACIOCÍNIO LÓGICO GANHA NOVAS FUNÇÕES EM ESCOLA ESTADUAL

Prática comum em torneios mundiais, o xadrez é utilizado pela Escola Estadual Olímpia Rezende Pereira, em Belo Horizonte, para despertar o raciocínio lógico e a atenção dos estudantes. As aulas fazem parte do projeto Educação em Tempo Integral, da Secretaria de Estado de Educação, e nelas são utilizadas práticas pedagógicas com foco na interdisciplinaridade.

“O projeto é desenvolvido na escola há mais de três anos. Ensinei para os alunos os movimentos das peças, regras do jogo, entre outros. Participam da iniciativa alunos do 3º ao 5º ano do ensino fundamental”, conta o professor Euler de Oliveira da Silva.



Além do jogo, na escola o tabuleiro e as peças do xadrez são utilizados na realização de diferentes atividades que trabalham a atenção dos estudantes. “Coloco, por exemplo, letras espalhadas em algumas casas do tabuleiro e os alunos têm que movimentar as peças de modo que consigam formar diferentes palavras” ressalta o professor.

A aluna do 5º ano do ensino fundamental, Náthalia Sarah Ribeiro Santos, participa da iniciativa desde o início. “O xadrez é uma das minhas atividades preferidas. Decidi aprender a jogar, porque eu acho que aprendendo coisas novas podemos melhorar a vida e ter um futuro melhor”, afirma.



A estudante ressalta ainda os benefícios que o xadrez trouxe para sua vida escolar. “Meu raciocínio melhorou muito, principalmente na Matemática. Também me influenciou a ler melhor. Antes eu lia muito devagar e agora como presto mais atenção no que estou lendo minha leitura melhorou”, conclui Nathália.
O objetivo da escola é que no final do ano seja realizado um torneio interno de xadrez.

 Município: Belo Horizonte/ Superintendência Regional de Ensino Metropolitana B

sexta-feira, 12 de julho de 2013

EM ESCOLA DO MUNICÍPIO DE BERILO O CONTEÚDO DE MATEMÁTICA É TRABALHADO DE FORMA INTERDISCIPLINAR

Matemática. A matéria que procura dar aos estudantes a dimensão de quantidades, medidas e espaços mostra a sua aplicação prática em projeto interdisciplinar realizado na Escola Estadual Nossa Senhora Aparecida, no município de Berilo – Região do Jequitinhonha. Com o objetivo de estimular o interesse dos alunos pela área das exatas, a cada bimestre, a escola realiza uma gincana que elege a Matemática como tema central. A escola fará uma Mostra dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos dentro do projeto. 

A ‘Gincana da Matemática’, é uma das estratégias utilizadas pela escola em seu projeto pedagógico para desenvolver a capacidade de raciocínio dos alunos do 6º ao 9º anos do ensino fundamental. Para a realização do trabalho, os estudantes são divididos em duas equipes: Radicais X Potência. “Cada gincana que desenvolvemos aborda um tema da disciplina. Na ‘Matemática divertida e curiosa’, gincana deste bimestre, os alunos prepararam trabalhos relacionados às figuras geometrias e aos ‘grandes matemáticos’”, explica a professora da disciplina Edione Teixeira de Oliveira. Ela também é a coordenadora do projeto.
Gincana da Matemática é realizada na EE Nossa Senhora Aparecida. Foto: Arquivo da Escola
Porém, as tarefas a serem desenvolvidas pelas equipes não são trabalhadas apenas dentro das aulas de Matemática. “Nas aulas de História, os alunos fizeram uma pesquisa sobre ilusão de óptica. Já em Língua Portuguesa, eles pesquisaram a história dos ‘grandes matemáticos’. Nas aulas de Arte, os alunos aprenderam a fazer desenhos a partir de mosaicos. O resultado desse trabalho pode ser conferido em uma exposição que será organizada na escola com o resultado dos trabalhos desenvolvidos nas oficinas que fazem parte da gincana”, completa a coordenadora do projeto.

Entre as provas estão dois desfiles: um sobre as figuras geometrias, que os alunos vestirão a caráter, e outro sobre os ‘grandes matemáticos’. Nesse dia, as equipes também vão realizar outras tarefas a serem propostas pela comissão da gincana. “O projeto é levado muito a sério. Os alunos se envolvem nas tarefas e nós fazemos a premiação com troféu e medalhas’, comenta a diretora da escola, Alaíde Assis Amaral.
Mosáico foi desenvolvido pelos alunos nas aulas de Arte. Foto: Arquivo da Escola
“São dias que a gente aprende muita coisa. Eu sempre gostei de Matemática, mas a gincana me deixa mais interessada”, explica a estudante do 8º ano, Milene Amaral Fernandes. Ela ainda destaca que dentre as oficinas que participou, a que mais gostou foi a de tangram, na qual aprendeu a fazer uma espécie de quebra cabeça chinês a partir das peças que têm a forma de figuras geométricas. “Além de confeccionar as peças, nós aprendemos um mito sobre o tangran. Um senhor estava andando com um espelho que quebrou em sete partes. Com elas o senhor conseguia formar várias coisas. As sete peças do espelho correspondem ao número de peças do tangram”, lembra a estudante.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

RESULTADO PROEB: AVALIAÇÕES DIAGNÓSTICAS CONTRIBUEM NO ENSINO DA MATEMÁTICA EM ESCOLA DE UBERLÂNDIA

No Triângulo Mineiro, a Escola Estadual Treze de Maio é um dos destaques no Programa de Avaliação da Rede Pública 2012 (Proeb). Na instituição, localizada no município de Uberlândia, os estudantes do 5º ano do ensino fundamental conquistaram um dos melhores desempenhos da região em Matemática. Com proficiência de 317,92 pontos na disciplina, a escola possui 100% dos alunos no nível recomendável de aprendizagem. A proficiência média da rede estadual para esse nível de escolaridade foi de 237,1 pontos.
Alunos do 5º ano do ensino fundamental da EE Treze de Maio se destacaram na avaliação de Matemática do Proeb 2012. Foto: Arquivo da Escola
De acordo com a direção da escola, o bom desempenho na área das exatas é resultado de um trabalho constante de acompanhamento. “Fazemos uso das avaliações diagnósticas para identificar os problemas e dificuldades dos nossos alunos. E a partir dos resultados que essas avaliações nos revelam, nós montamos o plano pedagógico da escola. Para Matemática, por exemplo, é necessário investir em ações diferenciadas em que utilizamos jogos para ensinar de forma lúdica os conteúdos”, disse o diretor Jakes Paulo Felix dos Santos.

As avaliações diagnósticas adotadas pela escola não são utilizadas apenas nos anos iniciais (1º ao 5º ano). Para todos os 430 estudantes do ensino fundamental, as avaliações são elaboradas a partir da matriz curricular estabelecida para cada ciclo de escolaridade. Essa matriz traz os assuntos que devem ser trabalhados em cada disciplina.

Atividades lúdicas auxiliam os alunos no aprendizado da Matemática e no bom desempenho no proeb. Foto: Arquivo da Escola
“Esse resultado positivo no Proeb representa um acumulado de todo o trabalho desenvolvido desde o 1º ano pelos professores da nossa escola. Também contamos com o acompanhamento de uma analista educacional da Superintendência Regional de Ensino de Uberlândia”, lembrou o diretor. A participação das famílias na vida escolar dos alunos é outro aspecto ressaltado pela direção da escola.

                                      Município: Uberlândia / Superintendência Regional de Ensino de Uberlândia

segunda-feira, 8 de julho de 2013

ENSINO LÚDICO APROXIMA ALUNOS DAS DISCIPLINAS EM SALA DE AULA

O ensino da Matemática ganha formas e diversão na Escola Estadual Domingos Pinto Brochado, em Unaí, no Noroeste de Minas. A partir de um trabalho interdisciplinar com os conteúdos de Física, Inglês e Biologia, os 560 estudantes do 9º ano do ensino fundamental e ensino médio aprendem os conteúdos da disciplina e a sua relação com os diversos outros saberes.
Com adornos que mais parece triângulos, os estudantes mostra que estão com a Matemática na cabeça. Foto: Arquivo da Escola
O projeto começou no segundo semestre de 2012, integrando o Plano de Intervenção Pedagógica da Escola. “Nós, os professores, queríamos desenvolver um trabalho interdisciplinar com os alunos, mostrando que o que eles estudam na escola também faz parte do cotidiano deles. Também era nosso objetivo elevar a auto estima dos nossos alunos e despertar neles o interesse pelas aulas”, lembra o professor de Matemática, Anderson Jacinto da Silva.

Para envolver a participação dos alunos no projeto, os estudantes tiveram que pesquisar a história da Matemática, confeccionar figuras geométricas sólidas e produzirem um quebra cabeça. Ao desenvolverem essas tarefas, os estudantes despertaram suas habilidades para o estudo de temas como os ângulos, lados, vértices e arestas.
Os jogos também empregam diversos formatos geométricos da Matemática. Foto: Arquivo da Escola
No trabalho com a Língua Inglesa, os alunos foram treinados a pronunciarem e a escreverem, na língua estrangeira, os nomes das diversas figuras geométricas. Com a Física e a Biologia, a associação se deu através da realização de experimentos com o intuito de compreender os fenômenos físicos.

“Na Física nós tivemos experiência com as ondas, com a Matemática nós aprendemos sobre cada uma das figuras geométricas sólidas. Teve um grupo que formou um coral para a apresentação de músicas em Inglês. Não só eu, mas os meus colegas também gostaram, muito. Ao mesmo tempo em que aprendemos, a gente se divertiu nas aulas”, destaca a estudante do 2º ano do ensino médio, Bárbara Bianca Costa Martins.
A discussão sobre sustentabilidade também fez parte da Feira Interdisciplinar. Foto: Arquivo da Escola
O resultado do estudo culminou na Feira Interdisciplinar, realizada no final deste semestre letivo na qual foram apresentados os trabalhos desenvolvidos pelos alunos. A comunidade escolar que marcou presença no evento também conferiu apresentações de música e dança feitas pelos próprios alunos.

Além do professor Anderson, o projeto contou com a coordenação do professor de Matemática e Física, Wanderlei Martins Peres, da professora de Língua Inglesa, Vânia Faria da Silva e da professora de Biologia, Vanusa Teixeira de Souza Braz.

                                                      Município: Unaí / Superintendência Regional de Ensino de Unaí

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ESCOLA USA CRIATIVIDADE PARA ENSINAR GEOMETRIA ESPACIAL E PLANA

Em São Lourenço de Minas, cidade conhecida pelos Circuitos das Águas no estado,uma escola resolveu desmistificar uma área melindrosa do dia-a-dia escolar: a matemática no banco da escola, tão temida pela maioria dos estudantes.

Segundo a educadora Eliete Lourdes Augusto, da Escola Estadual Professor Mário Junqueira Ferraz, “quando o assunto é matemática, a única certeza que todos têm é o fato de ser uma palavra proparoxítona. A afirmação vem com uma dose generosa de exagero, mas reflete o horror com que boa parte das pessoas encara o ato prosaico de calcular. Um horror contraproducente, uma vez que a matemática é, provavelmente, a ciência mais presente em nossas vidas”, e foi para concretizar esta presença quase natural da matemática ao nosso redor, que surgiu o projeto “As Infinitas Formas de Ensinar”, que abraçou todo ensino fundamental e médio da instituição.
Logomarca do projeto que mobilizou toda a comunidade da Escola Estadual Mário Junqueira Ferraz. Foto: Arquivo escola
Focando a geometria espacial e plana, o projeto contemplou um conteúdo em cada ano escolar – teoremas, formas geométricas e cálculos – para concretizá-los na realidade dos alunos.

No 3º ano do Ensino Médio da EE Professor Mário Junqueira, os alunos que estavam estudando tabelas e gráficos, embarcaram em um projeto cujo foco era fazer um levantamento estatístico sobre o consumo da merenda. Quantas vezes em média um aluno consome merenda escolar, qual a preferência por alimentos, prevalência de ingredientes, tabelas calóricas foram algumas das abordagens usadas pelos estudantes para originarem os cálculos que mapearam os hábitos alimentares destes alunos.
As receitas culinárias que imitavam as instalações escolares foram feitas a partir de noções geométricas e espaciais da matemática. Foto: Arquivo escola
No campeonato de futebol de salão, que a coordenadora Eliete Augusto criou especialmente para o projeto “As infinitas formas de ensinar”, a lição foi sobre probabilidade matemática. Especular placares e as tabelas de artilheiros da competição, que aconteceu entre os dias 05 de maio e 12 de junho, foi a base da tarefa de cálculos. “A última partida da competição terminou em pênalti. E a vitória foi para a turma do 2º ano, que ficou com a melhor”, brincou a professora, para quem o ganho de toda esta maratona matemática, que vem acontecendo desde fevereiro deste ano, é também disciplinar.

Segundo ela, não é preciso mais impor uma determinada responsabilidade para com o aprendizado, basta pedir. Os alunos se tornaram menos resistentes a esta ciência exata. Além disso, os estudantes têm mais afeição para com os professores e para com a escola”, conta Eliete que coordenou o projeto matemático junto a também educadora Ilza Abraão.
Tapete desenhado em papel quadriculado a partir do uso de serragem colorida e pó de pneu recauchutado foi a proposição lúdica feita pelos professores de matemática aos alunos do 1º ano do Ensino Médio. As seis turmas produziram 24 tapetes que ficaram expostos na escola durante uma semana. Foto: Arquivo escola
Os bolos da festa de encerramento do campeonato foram feitos pelos alunos do 2º ano. Os estudantes produziram as guloseimas a imagem e semelhança das formas geométricas da escola – três cubos.

O Tangram, quebra cabeça chinês formado por sete peças designadas por tans (5 triângulos, 1 quadrado e 1 paralelogramo) também entrou no projeto. Os alunos do 6º ano aprenderam a montar as frações numéricas usando as proporções das figuras.

“A magia dos triângulos” foi o projeto pedagógico direcionado aos alunos do 8º ano, que participaram de um exercício de observação nas dependências do prédio escolar, que desafiou os alunos a identificarem a existência dos três tipos de triângulos, que existem na matemática: escaleno, isósceles e eqüilátero. Um triângulo no trinco do piso e da bandeira do estado de Minas Gerais foram alguns dos registros que os alunos fizeram em forma de fotografia, durante um mês, para depois serem analisados e estudados em sala de aula.
O foco dos alunos do 9º ano foi o uso de garrafas pet, que aproveitaram a forma cilíndrica para construir sofás, pufes e uma cadeira de rodas que foi doada para a Instituição Filantrópica de Assistência Social, APAE da cidade. Os braços e os assentos foram feitos de garrafa pet. Foto: Arquivo escola
Para o 7º ano, o projeto “As infinitas formas de ensinar”, reservou o exercício de montagem de sólidos. Os estudantes planificavam primeiramente os sólidos, a partir da colagem de fotografias da escola, para depois montá-los.

Como pode se ver, o medo da matemática parece estar cada vez mais distante da realidade destes alunos, que já a enxergam em seu cotidiano.

                                    Município de São Lourenço/ Superintendência Regional de Ensino de Caxambu

sexta-feira, 5 de julho de 2013

DIDÁTICA DIFERENCIADA AUXILIA NO ENSINO DA MATEMÁTICA EM ESCOLA DA REDE ESTADUAL

Quem cursa, ou já passou pelo ensino médio, sabe que em algum momento vai estudar a geometria espacial nas aulas de Matemática. O ensino deste conteúdo pode ficar muito mais divertido e atraente se envolver a participação de todos os alunos em atividades práticas. Na Escola Estadual Professor Gabriel Arcanjo de Mendonça, também conhecida como Polivalente, no município de São João Nepomuceno, Região da Zona da Mata, o ensino da disciplina incita a criatividade de estudantes e professores por meio do projeto ‘Poliedros na Escola’. Os alunos do 2º ano do ensino médio, sob a coordenação do professor de Matemática, Carlos Leonardo de Alcântara Almeida, estudam os poliedros e o resultado das pesquisas é a construção de estruturas que enfeitam toda a escola e despertam a curiosidade dos cerca de 1500 alunos dos anos finais do ensino fundamental e ensino médio.
O estudo dessas estruturas geométricas que têm a superfície composta por um número finito de faces faz parte dos conteúdos trabalhados na Matemática durante o ensino médio. Para a compreensão dos poliedros, os estudantes constroem miniaturas destas estruturas e a partir dessa elaboração aprendem as características e propriedades das figuras. Para a realização do trabalho, os alunos foram divididos em grupos e na pesquisa realizaram discussões sobre os conceitos trabalhados. “Com esse projeto saímos das salas de aula e começamos a estudar as fórmulas ao ar livre. Fizemos estruturas como o tetraedro (possui quatro faces). Tivemos que medir os ângulos, os centímetros de cada parte para criar os poliedros”, lembra a estudante Rayane de Souza Mendes, uma dos 96 alunos do 2º ano do ensino médio que participaram do projeto.

O ensino que alia teoria e prática também despertou o interesse do estudante Fernando Ferreira Passe. “Na Matemática gosto mais de estudar cálculos. Porém, a geometria, quando não é apenas desenhada no quadro e busca explicações em nosso cotidiano, fica muito mais fácil”, destaca. As estruturas que enfeitam o pátio da escola são de aço e foram feitas por uma empresa parceira da escola.
Porém se engana quem pensa que o ensino fica restrito às aulas de Matemática. Com a Filosofia, os estudantes têm a oportunidade de aprender a história de Platão, matemático da antiguidade responsável pela descoberta de poliedros convexos que se caracterizam por estruturas geométricas espaciais com medidas e ângulos iguais. Na geometria, cinco modelos ilustram esse tipo de poliedro: tetraedro (quatro faces), cubo (seis faces), octaedro (oito faces), dodecaedro (doze frases) e icosaedro (20 faces). “O professor de Filosofia ensinou como Platão associou as fórmulas matemáticas aos espaços do mundo”, explica a estudante Rayane de Souza Mendes.

O trabalho diferenciado feito pelo professor Carlos Leonardo de Alcântara Almeida representa a aplicação pratica da monografia de conclusão da graduação em Matemática. Em sua pesquisa, o professor trabalhou o ensino prático da Matemática.  Carlos Leonardo acredita que para tornar o ensino da disciplina atrativo é preciso que o professor faça um trabalho pensado na teoria e na prática. “Acredito veementemente que a Matemática tem duas linhas que são a Matemática Pura e a Educação Matemática, esta surgiu na década de 1980, mas só agora vem ganhando força. Nenhuma forma sozinha é ideal. Em sala eu vou para o quadro e trabalho os conceitos sem ligação com a prática, mas sempre que possível procuro desenvolver o trabalho prático com os alunos”, explica o professor.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

REFORÇO EM PORTUGUÊS AJUDA NO RESULTADO DE MATEMÁTICA NO PROEB 2010 EM ESCOLA DO VALE DO JEQUITINHONHA

Alunos do 3º ano do ensino médio da Escola Estadual Professor Jason Morais, localizada em Berilo, no Vale do Jequitinhonha, comemoram o primeiro lugar estadual, em matemática, no Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica (Proeb 2010). A instituição obteve proficiência média de 370,5 na disciplina, enquanto a média do Estado ficou em 290,6. A diretora da instituição, Andréia Eleutério Silva, acredita que o destaque da escola na avaliação se deve ao trabalho em conjunto de todas as disciplinas. “Acho que o nosso destaque se deve ao trabalho integrado de todas as disciplinas como a leitura e o calculo. E é claro a  dedicação dos nossos alunos.

Na Escola Estadual Professor Jason Morais o incentivo a leitura foi o principal responsável pelo aumento das notas da instituição em matemática. Os professores perceberam que mesmo sabendo responder às questões de matemática durante as aulas, no momento das provas os alunos não iam tão bem assim e então descobriram: a pressa para responder as questões fazia com que os estudantes não lessem os enunciados. Então, foi criado o projeto “Leitura na Matemática” no qual os professores utilizam provas antigas e até mesmo exercícios dos livros e a trabalham leitura e a interpretação das questões.
Além do xadrez, diversos jogos são utilizados na escola para ajudar no aprendizado da matemática. Como o “Jogo de Fração” com o qual os alunos aprendem a expressar uma quantidade a partir de um valor que é dividido por um determinado número de vezes. O uso de papel quadriculado, mapas, a confecção de figuras tridimensionais e a interpretação de situações problemas também ajudam no aprendizado da matemática.

Além da leitura de enunciados os professores incentivam o conhecimento de textos literários, poemas, jornais e revistas. Uma vez por mês os alunos têm o “Dia da leitura na escola”, no qual os estudantes discutem textos jornalísticos e literários. O professor fica responsável por levar o texto com o qual os alunos vão trabalhar. Depois da leitura os estudantes apresentam o que aprenderam por meio de teatros e saraus. O projeto “Ler é bom demais”, nesse trabalho os professores fizeram uma exposição dos livros da biblioteca para os estudantes, apresentaram para eles diversos autores e constantemente incentivam os alunos a levarem os livros para casa.
Todos os projetos de incentivo que a Escola Estadual Professor Jason Morais oferece foram criados a partir do Programa de Intervenção Pedagógica (PIP), que tem por objetivo a melhora das notas dos estudantes nas disciplinas escolares e em avaliações externas. A escola estimula os estudantes também a outras disciplinas, com uma competição na qual o aluno que tirar a melhor nota no semestre e for disciplina ganha um brinde da instituição

quarta-feira, 3 de julho de 2013

ESCOLA UNIU MATEMÁTICA E CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL

Na Escola Estadual Dr. Celso Machado, no município de Visconde do Rio Branco, a preservação do meio ambiente e a geometria são temas que ‘andam de mãos dadas’. Por meio do projeto‘ ‘Impacto Ecogeométrico’, os estudantes desenvolveram iniciativas que tiveram por objetivo estimular a preservação ambiental e o estudo da Matemática.

“Os alunos achavam a geometria um ‘bicho de sete cabeças’ e para acabar com isso resolvi criar maneiras diferentes de ensinar a matéria. Os alunos confeccionaram sólidos geométricos, que são figuras tridimensionais. Para isso, nós utilizamos materiais reutilizados, como pentes de pêra e maçã e caixas de papelão”, ressalta a professora de Matemática, Vilma Ribeiro.
Estudantes produziram diferentes formas geométricas. Foto: Arquivo Escola
A Matemática foi estudada até nos mínimos detalhes. Em desafios lógicos, os alunos puderam, por exemplo, dividir um cubo e ver quantos primas cabia nele. Para medir as roupas, os centímetros e milímetros foram utilizados. Para a estudante do 2º ano do ensino médio, Yruana Caroline da Silva Guilherme, o projeto ajudou a deixar a Matemática mais clara.

“Aprendi sobre geometria, matéria que antes acha muito difícil. Com o projeto o estudo não fica só no papel. Ao fazer os sólidos aprendi o que é base, aresta, entre outras coisas. Além disso, o contato com os meus colegas melhorou muito. Todo mundo trabalhou junto. O que um precisava, o outro ajudava”, conclui a estudante.
Desfile foi realizado na praça da cidade e contou com a presença da comunidade escolar. Foto: Arquivo Escola
Para a culminância do projeto, foi realizado um desfile de roupas feitas com formas geométricas e com materiais recicláveis. Durante as apresentações, os alunos fizeram protestos para ‘denunciar’ o desperdício de água, queimadas, entre outras coisas.  Para Vilma Ribeiro o projeto alcançou seu objetivo. “O objetivo não foi apenas conscientizar sobre o lixo e sua reutilização, mas também promover situações que possibilitem a comunidade a pensar propostas de intervenção na realidade que os cercam”.

                                Município: Visconde do Rio Branco/ Superintendência Regional de Ensino de Ubá

terça-feira, 2 de julho de 2013

TRABALHOS MANUAIS AJUDAM ESTUDANTES A ENTENDER MELHOR A MATEMÁTICA NA E.E. MARECHAL CASTELO BRANCO

O ensino de matemática pode ir muito além da simples memorização de fórmulas e resolução de equações no caderno. Que o diga a professora Maria Helena de Paula Resende, da Escola Estadual Marechal Castelo Branco, em Uberlândia. Para tornar a matemática mais atrativa a seus estudantes, a professora abusa da criatividade e dos trabalhos práticos. Maria Helena leciona para estudantes do 6º ao 8º ano e para cada nova matéria ela inventa trabalhos de colagem, desenho e artesanato em geral para facilitar o aprendizado.

No estudo das medidas de massa, por exemplo, os estudantes tiveram que confeccionar tabelas coloridas para fixar as unidades de medida. Quando estudaram os sólidos geométricos, os alunos fizeram maquetes utilizando as formas que aprenderam. “Eu gosto muito de desenhar, então tento propor trabalhos bem visuais e assim vou explicando a importância da matemática no dia-a-dia. Dessa forma eu vou ligando o conteúdo aos trabalhos práticos que eles fizeram. O resultado é um interesse maior pela matéria”, explicou Maria Helena.

Uma das matérias que mais fez sucesso entre os alunos foi o estudo da equação e inequação. Antes de introduzir qualquer fórmula, Maria Helena propôs a criação de uma balança feita com materiais recicláveis. O objetivo era entender como uma equação pode se equilibrar. “Eu vi num livro a utilização da balança para explicar essa matéria e resolvi fazer na prática. Quando os pratos estão na mesma altura significa que a equação está equilibrada, se o prato pende para um lado é uma inequação, pois não há equilíbrio. Eles acharam muito mais fácil de entender”, contou a professora.
Para confeccionar as balanças, os estudantes se dividiram em grupos de cinco pessoas e usaram todo tipo de material. Garrafas pet, canos de PVC, copos de plástico, cabides, correntes e até puxadores de guarda-roupas serviram de matéria-prima para os estudantes. A balança de Thiago Mendonça, do 8º ano, foi feita de madeira, com pratos de ferro. O estudante garante que o instrumento ajudou a fixar o conteúdo da matéria. “A gente aprendeu como a balança pode representar a equação e inequação. Ficou bem mais fácil de compreender, porque quando a gente vai mexendo fica melhor para visualizar. Com esses trabalhos fica mais fácil de lembrar o conteúdo na hora que a gente precisa, como na prova”, analisou o jovem

sexta-feira, 21 de junho de 2013

A MATEMÁTICA É TEMA DE FEIRA REALIZADA EM ESCOLA DO MUNÍCÍPIO DE SÃO JOÃO EVANGELISTA

Para estimular a aprendizagem da Matemática, a Escola Estadual Josefina Pimenta, no município de São João Evangelista, realizou a II Feira de Matemática. O evento contou com a participação de toda comunidade escolar e incentivou os alunos a trabalharem de forma criativa e inovadora a disciplina.
Feira contou com a dedicação toda comunidade escolar. Foto: Arquivo Escola


segunda-feira, 17 de junho de 2013

MATEMÁTICA NÃO É MISSÃO IMPOSSÍVEL

Felipe Baroni é professor em Carmo da Cachoeira e, para ensinar a seus alunos, se propôs um desafio difícil: mudar a cara da Matemática. A disciplina mais temida por grande parte dos alunos é amada pelo professor e, procurando formas diferentes de levá-la à sala de aula, ele criou o projeto ‘Jornal da Matemática’.
O projeto, que já está em sua 7ª edição, começou em 2006 no município de São Bento Abade, quando Felipe dava aula na Escola Estadual Professora Alda de Moura Carvalho. Esse é o primeiro ano em Carmo da Cachoeira e, agora que dá aula na Escola Estadual Pedro Mestre, é lá que o projeto será desenvolvido com a participação dos alunos do 6º ao 9º ano.
Alunos da Escola Estadual Pedro Mestre entrevistam o prefeito de Carmo da Cachoeira sobre o uso da Matemática na administração da cidade. (Foto: Arquivo Escola)
Ao longo do ano, o professor usa o dia a dia dos alunos e o conteúdo de outras disciplinas nas suas aulas e os estudantes produzem reportagens com o que aprendem. “É tudo bem lúdico, para chamar a atenção. No fim do ano, apresentamos um programa no formato de um jornal de TV com o que foi feito”, explica Felipe. O tema que o professor escolheu para desenvolver as atividades esse ano foi “Matemática não é Missão Impossível”. Com ele, Felipe mostra que aprender a disciplina é bem mais fácil que muitas aventuras de heróis de filmes de ação.

Rafael Viola Azevedo cursa o 9º ano do ensino fundamental  na escola e é um dos mais de 400 alunos que estão experimentando essa nova forma de estudar a Matemática. Ele está gostando das atividades desenvolvidas em sala de aula. “É muito bom porque ele ensina de um jeito novo e as provas também são diferentes. Fica mais fácil e divertido aprender”, conta o aluno.
A voz do personagem Zé Continha é do aluno Francisco Alexandre. O professor Felipe Baroni faz a gravação e edita os vídeos. (Foto: Arquivo Escola)
Transdisciplinaridade e contextualização

Apesar de ser o foco, o Jornal não envolve só a Matemática. A transdisciplinaridade é uma constante no projeto do professor. “Se a gente fala de ano bissexto, o professor de geografia participa. Temos também “A Matemática do Corpo Humano”, que é feito com a professora de Ciências”, exemplifica Felipe Baroni.

Eva Aparecida Gustavo, que ensina Ciências na escola, está gostando da experiência. “Está dentro da matéria e é uma forma diferente de trabalhar o conteúdo. Assim os estudantes ficam mais interessados”, afirma a professora. Segundo ela, os alunos pesquisam sobre determinado sistema do corpo humano e constroem gráficos e tabelas. Eva exemplifica: “eles podem pesquisar quantos litros de sangue o coração bombeia por hora ou quanto mede a pele. Os resultados são apresentados tanto na aula de Ciências quanto na de Matemática”

O conteúdo dado em sala de aula é contextualizado com o que acontece fora dela. Uma das reportagens que serão produzidas para a edição do jornal desse ano se chamará Os Números de Carmo da Cachoeira. “Os alunos coletam dados do IBGE e da Prefeitura – como o número de homens e mulheres da cidade, ou de diabéticos e hipertensos – e eu monto problemas e exercícios com esses números”, conta o professor. Na geometria, a arquitetura da cidade, como a igreja que fica perto da escola, é usada para a elaboração de exercícios que ensinam na sala de aula sem se afastar do mundo onde os estudantes estão inseridos.

E Felipe não para por aí. O professor criou o personagem ‘Zé Continha’, que está sempre nas provas e atividades preparadas para os alunos. O menino deve enfrentar inimigos que atrapalham muito quem quer estudar, como o Senhor Desmotivação, a Dona Indisciplina ou o Monstro da Reprovação. Tudo para motivar cada vez mais os alunos.

Multiplicação

O projeto começou com o professor Felipe, mas saiu de sua sala de aula. Em 2010, ele foi convidado a dar uma capacitação sobre o projeto em Varginha. A prefeitura da cidade gostou tanto que levou o Jornal da Escola para 14 escolas da rede municipal. “Ao longo do ano, enquanto eu realizava o projeto com os alunos de São Bento Abade, o mesmo trabalho era feito, simultaneamente, por 31 professores e oito mil alunos de Varginha”, conta o professor.

Em Elói Mendes, a professora de Matemática da Escola Estadual Targino Nogueira, Rute Rosendo, também levou o projeto para seus alunos. A diretora da escola, Regina Reis, acha que o resultado foi positivo. “Os alunos participaram muito e gostaram do trabalho. Ao fazer o jornal de TV, eles puderam aprender mais sobre estatísticas e gráficos, por exemplo”. Na escola, 800 alunos do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º do Ensino Médio fizeram parte do projeto.

Município: Carmo da Cachoeira / Superintendência Regional de Ensino de Varginha

Blog da Educação


UMA HORTA PARA APRENDER MATEMÁTICA

Imagine, além de cadernos e lápis, utilizar canteiros de legumes e verduras na hora de ensinar Matemática. Parece inusitado? Pois é assim que a E.E. Fazenda São Sebastião, em Guanhães, vem conseguindo melhorar o desempenho de seus alunos neste conteúdo. É que a instituição decidiu usar o plantio de uma horta como estratégia central para enfrentar o problema da deficiência na aprendizagem de seus alunos. Isso mesmo. A escola criou canteiros de hortaliças para dar aos estudantes a oportunidade de vivenciar situações-problema, que poderiam ser resolvidas com a aplicação do conhecimento lógico- matemático. 

Tudo no projeto foi pensado de forma que os professores pudessem desenvolver ali um trabalho interdisciplinar e contextualizado. O objetivo, conta a supervisora pedagógica Danyela Caldeira, era o de aproximar o aprendizado das quatro operações básicas ao cotidiano dos alunos, bem como noções elementares da Geometria. Assim, os canteiros foram construídos imitando formas geométricas, como retângulo, círculo, quadrado e outras figuras, que integraram o ambiente escolar e se incorporaram ao vocabulário dos alunos. Foi também através de outros conceitos matemáticos que os alunos puderam se orientar frente às demais atividades propostas. Vale lembrar ainda, que o entusiasmo tomou conta de todos. Cada turma ficou responsável, ao longo do ano, pelos cuidados com os canteiros específicos. 

Foi organizada uma feira na escola, para a qual foi convidada toda a comunidade escolar. Ao ficar do lado de dentro do balcão, os estudantes utilizaram todo o conhecimento construído. Noções como pesos e medidas, as quatro operações básicas e vários outros conceitos passaram a ter um sentido muito mais prático para os alunos, que passaram dias às voltas com balanças, etiquetas de preços e trocos. Uma oportunidade proveitosa, segundo o professor do conteúdo, Rafael, em que a aprendizagem se deu em uma situação real. Mas não foi só em Matemática que os alunos puderam demonstrar seus conhecimentos. Pesquisando sobre o valor nutritivo das hortaliças, sua aplicação na medicina caseira e suas origens, para informar aos clientes, os estudantes aprenderam Ciências e História. Da mesma forma, foram elaboradas receitas com os produtos da horta, que foram ofertadas como brindes durante a feira. Tudo isto contribui para que os alunos trabalhem suas habilidades na área da linguagem, possibilitando um trabalho interdisciplinar. "Com o projeto, aprendemos brincando” , conta o aluno Wallisson Nunes da Silva, que, depois de participar da primeira colheita em 2001, já se preparava para uma nova etapa de trabalho. Para a aluna Vanessa da Silva, a criação da horta foi um sucesso. "Acho que deu tudo certo porque todos os alunos tiveram mais vontade de aprender".

sábado, 15 de junho de 2013

MATEMÁTICA NAS ALTURAS

Com o objetivo de enriquecer e aprimorar o estudo de geometria, favorecendo o aprendizado dos conceitos de ângulos, retas, polígonos, medidas e simetria, foi elaborado o projeto de ‘Confecção de Pipas’ na Escola Estadual Presidente Tancredo Neves, em Taiobeiras. A iniciativa foi orientada pela professora Danúbia Chagas. O projeto mostrou as diversas possibilidades de abordar temas da Matemática presentes nesta atividade, além de integrar, de forma multidisciplinar, os conteúdos de Matemática, Educação Física, Geografia, História e Português.
Com a confecção das pipas alunos aprimoraram os conhecimentos na disciplina de Matemática. Foto: Arquivo Escola

Ao confeccionar as pipas, os alunos utilizaram a simbologia Matemática para a comunicação de ideias; verificaram a formação de ângulos, identificando o reto, o agudo e o obtuso. Também descobriram e classificaram os polígonos presentes nas pipas. Reconheceram e representaram simbolicamente os elementos dos polígonos, tais como vértice, lados e ângulos. Ainda calcularam o perímetro de figuras planas.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

XADREZ PARA ESTIMULAR O RACIOCÍNIO E MUITO INCENTIVO À LEITURA

     O jogo que estimula o raciocínio e a concentração é prática comum entre os professores e alunos da Escola Estadual Dr. Luiz Pinto de Almeida, em Santa Rita do Sapucaí. Os professores utilizam o jogo para ensinar e os alunos para aprender. São atividades como essa e ações focadas na leitura que fizeram com que a escola se destacasse no Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica (Proeb). No 5º ano do ensino fundamental, em Língua Portuguesa, por exemplo, a escola conquistou a proficiência de 281,23, superando em 63,63 pontos a média do Estado. Já em Matemática, nesse mesmo ano de ensino, a proficiência média da escola foi de 306,53, enquanto a média do Estado foi 237,1.
 “O xadrez como ferramenta pedagógica desenvolve muito o raciocínio dos alunos e ajuda no desempenho deles. Todos os nossos professores são treinados para trabalhar o xadrez em sua disciplina. É um trabalho muito diversificado”, conta a diretora da escola, Rosemary de Castro Silva Mendes. Questões de provas antigas do Proeb também são utilizadas como material de estudos pelos educadores.

Além de ser destaque nas avaliações externas, a escola também se sobressai em olimpíadas nacionais de Matemática e promove sua própria competição interna. 
“A nossa olimpíada de matemática é dividida em três fases e ao final sempre premiamos os melhores de cada ano”, afirma Rosemary.

Já em Língua Portuguesa, o foco é no incentivo à leitura. A biblioteca da escola abriga mais de cinco mil livros literários e todos os dias recebe a ‘visita’ dos alunos. “Todas as turmas têm uma aula, por semana, na biblioteca. Os alunos escolhem um livro para ler, fazem o reconto dele e respondem algumas questões. Sempre que compramos livros novos é uma festa”, conclui a diretora.

Município: Santa Rita do Sapucaí/ Superintendência Regional de Ensino de Pouso Alegre