terça-feira, 30 de julho de 2013

CERCA DE 450 ESTUDANTES PARTICIPAM DA QUINTA FEIRA DE MATEMÁTICA DO COLÉGIO POLIVALENTE

Se você vai a padaria para comprar algo para o café da manhã, precisa pagar a passagem de ônibus ou olhar as horas no relógio você está usando a matemática. A disciplina que é ensinada desde os primeiros anos na escola e indispensável no nosso dia a dia.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

AGOSTO SERÁ MARCADO PELO ‘DIA D’ NAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA

Iniciativa pedagógica que envolve educadores e familiares será realizada em escolas estaduais e municipais 

O período é de recesso para alunos e professores, mas a programação do mês de agosto já está repleta de atividades. Logo para a primeira semana de aula, a Secretaria de Estado de Educação (SEE) prepara a realização do ‘Dia D’. O momento educacional ocorrerá em duas datas. No dia 07 de agosto, haverá o dia chamado ‘Toda escola deve fazer a diferença’, quando as escolas farão uma ‘parada estratégica’ para repensar as estratégias de ensino e adequar o plano de intervenção pedagógica. Já no dia 10 do mesmo mês, esse plano será apresentado à comunidade escolar para que ela também possa apresentar suas sugestões. Este dia é denominado de ‘Toda a comunidade participando’.
A Superintendência Regional de Ensino de Governador Valadares conta com 40 municípios em sua jurisdição.Crédito: Divulgação SRE Governador Valadares
“Pela primeira vez a gente vai realizar, oficialmente, o ‘Dia D’ em conjunto na rede pública (estadual e municipais). Como todos os nossos municípios que tem anos iniciais do ensino fundamental aderiram ao Programa de Intervenção Pedagógica (PIP), a gente propôs, e eles aceitaram, fazer o ‘Dia D’ em conjunto. É claro que um ou outro município deve fazer em dias diferentes, por datas e eventos municipais. Nos demais casos, a realização do ‘Dia D’ será na primeira semana de agosto, nos dias 07 e 10 de agosto”, destaca a superintendente de Desenvolvimento da Educação Infantil e Fundamental, Maria das Graças Pedrosa Bittencourt.

Com a participação das redes municipais de ensino, a SEE orientou a todas as regionais de ensino que reunisse os secretários municipais e equipes do PIP Municipal para instruí-los sobre as ações do ‘Dia D’. “Pedimos às nossas SREs que entregasse o guia do Dia D que nós fizemos para os educadores dos municípios”, explica Maria das Graças. 

A Superintendência Regional de Ensino de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, reuniu, na semana passada, com os secretários de educação e especialistas dos 40 municípios que integram a SRE. Com o público total de 120 educadores, o encontro teve como objetivo estimular a ação integrada entre Estado e municípios nas ações do Programa de Intervenção Pedagógica.

“A semana do dia 05 a 10 de agosto de 2013 será de fundamental importância para a SRE de Governador Valadares, para as escolas e, sobretudo, para os nossos alunos e comunidade escolar”, destacou a diretora da regional, Sandra Márcia Ferreira.
Superintendência Regional de Ensino de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce,se reuniu com educadores municipais para orientações sobre o 'Dia D' nas escolas públicas. Crédito: Divulgação SRE Governador Valadares

‘Dia D’ na Região Metropolitana

O ‘Dia D’ será uma ação simultânea nas escolas estaduais de 44 Superintendências Regionais de Ensino. Apenas nas Metropolitanas A, B e C, as ações do ‘Dia D’ serão realizadas em outras datas, devido a um encontro que ocorrerá com os diretores de escolas dessas regionais na mesma semana. O encontro tem a organização da Magistra – Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores. “Com a alteração, o momento pedagógico nas escolas estaduais de Belo Horizonte e região metropolitana passará para os dias 21 e 24 agosto”, explica a Maria das Graças. 

PIP Municipal

A expansão do Programa de Intervenção Pedagógica para as redes municipais de ensino foi realizada em março deste ano e teve a adesão de todos os 850 municípios mineiros que possuem sistema próprio de ensino para os anos iniciais do ensino fundamental. Na ocasião, a Secretaria de Estado de Educação capacitou cerca de 1.750 educadores municipais para atuarem no PIP Municipal.

Com a adesão dos municípios, o PIP passa a integrar a rotina pedagógica de mais de 6,7 mil escolas municipais, impactando em cerca de 850 mil estudantes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental.

OBMEP DISPONIBILIZA CADERNO DE PROVAS E GABARITO COMENTADO DA PRIMEIRA ETAPA DA EDIÇÃO 2013

Segunda etapa da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas será realizada no dia 14 de setembro 

 O período é de recesso nas escolas, mas os alunos que desejam reforçar a preparação para a segunda etapa da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) tem nova oportunidade. Estão disponíveis na página da competição o caderno de provas e as respostas da primeira fase da 9º edição do torneio. Os arquivos, que estão disponíveis para download, são separados de acordo com o nível de escolaridade. Clique aqui e confira. Os cadernos de provas trazem as 20 questões objetivas que avaliaram os conhecimentos dos estudantes na disciplina das exatas. Além poder consultar a alternativa correta para item o estudante terá acesso à resposta comentada. A primeira etapa da Obmep foi realizada no dia 04 de junho.
Estudantes já podem conferir as provas e respostas comentadas das provas da primeira fase da 9ª Obmep. Crédito: Divulgação Obmep
Estudantes já podem conferir as provas e respostas comentadas das provas da primeira fase da 9ª Obmep. Crédito: Divulgação Obmep

De acordo com o site do torneio, a relação dos estudantes classificados para a segunda etapa será disponibilizada no dia 14 de agosto. As provas da segunda fase serão compostas por questões discursivas com aplicação marcada para o dia 14 de setembro.

Outra fonte de estudos para os alunos se preparam para a Olimpíada é o Banco de Questões que também está disponível na página da Obmep. Neste ambiente virtual, o estudante irá encontrar as provas de todas as etapas da Obmep que teve início em 2006.

Participação mineira

A 9ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas contou com a participação de quase dois milhões de alunos mineiros em sua primeira etapa, o que representa 10,6% do total de participantes do país, número que se aproximou da marca de 19 milhões.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

BOAS PRATICAS ROBÓTICA



O desenvolvimento de ações práticas a partir dos conceitos aprendidos em sala de aula faz parte da rotina dos alunos da Escola Estadual Afonso Pena Júnior, no município de São Tiago, no Campo das Vertentes. Lá é realizado o 'Projeto Café com Byte' que é o tema deste vídeo da série 'Boas Práticas'.

Entre os trabalhos desenvolvidos pelos alunos dentro do projeto, que é realizado no contraturno das aulas, está a construção de um robô que simula o resgate de uma pessoa dentro de uma casa em chamas. Durante o percurso, esse robô deve seguir um caminho marcado por obstáculos.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

MEDALHISTAS DA 8ª EDIÇÃO DA OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS SÃO HOMENAGEADOS PELA SUPERINTENDÊNCIA DE POUSO ALEGRE

Medalhas foram entregues a 58 estudantes de escolas públicas da regional

Nesta quarta-feira (17/07), 58 alunos de escolas públicas da Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Pouso Alegre foram homenageados. Medalhistas na 8º edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) eles receberam nesta tarde suas medalhas de ouro, prata e bronze. A premiação aconteceu no Teatro Municipal de Pouso Alegre.

A Obmep busca estimular e promover o estudo da Matemática entre os alunos das escolas públicas, além de contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica. A competição é promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia e é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

A entrega das medalhas da Obmep está sendo realizada de forma regionalizada.

Etapas da Olimpíada

A Obmep é dividida em duas fases. Na primeira, todos os alunos inscritos pela escola fazem uma prova objetiva. A aplicação dos testes acontece na própria instituição. Já para segunda fase, a escola deverá selecionar 5% do total de alunos inscritos. Serão classificados os alunos com maiores notas. Nessa fase, os estudantes fazem prova discursiva.

De acordo com o calendário da competição, os testes da segunda etapa  da 9ª edição da Obmep  serão realizados no dia 14 de setembro. O resultado final está previsto para o dia 29 de novembro de 2013.

Premiação

Além de medalhas de ouro, prata e bronze, os alunos que se destacarem na Obmep terão a oportunidade de participar do Programa de Iniciação Científica Jr (PIC). A iniciativa tem duração de um ano e as atividades do programa envolvem tanto encontros presenciais quanto a participação em um Fórum Virtual que possibilita o contato, via internet, com estudantes de todo o país que se interessam por Matemática. Os medalhistas que acompanham todas as etapas do PIC recebem a Bolsa de Iniciação Cientifica Jr., concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Professores e escolas que se destacarem também serão premiados pela Olimpíada.

terça-feira, 16 de julho de 2013

MEMBROS DOS COLEGIADOS DAS ESCOLAS ESTADUAIS JÁ PODEM SE INSCREVER EM CURSO DE CAPACITAÇÃO A DISTÂNCIA

Preenchimento do formulário de Inscrição deve ser feito até o dia 12 de agosto

Os membros dos Colegiados Escolares Estaduais devem ficar atentos ao prazo de inscrição para o ‘Curso de Capacitação a Distância dos Colegiados das Escolas Estaduais de Minas Gerais’. A iniciativa tem por objetivo promover o fortalecimento da autonomia da escola, por meio da participação da comunidade escolar na gestão das unidades de ensino.

Para se inscreverem no curso, o presidente e os membros do colegiado devem preencher o formulário disponível no link: magistra.sistti.com.br/colegiados, até o dia 12 de agosto. No momento da inscrição, os membros da categoria ‘profissionais em exercício na escola’ deverão, obrigatoriamente, informar o MASP. Já no caso dos membros da categoria ‘comunidade atendida pela escola’ deverá ser informado o número CPF. Para esta categoria, o dado é obrigatório aos pais e opcional aos alunos. Além disso, todos os cursistas deverão ter uma conta de e-mail.

Para facilitar a inscrição, a Secretaria de Estado de Educação (SEE)  enviou um oficio com orientações aos Coordenadores Regionais do Colegiado Escolar das 47 Superintendências Regionais de Ensino (SREs) e a todas as escolas estaduais.

O curso

A capacitação será ministrada na modalidade a distância e terá carga horária de 7 horas. A iniciativa será desenvolvida em módulos, considerando as normas de organização e funcionamento dos Colegiados Escolares, bem como as competências dos membros estabelecidas na Resolução SEE nº 2034/2012.

Durante a capacitação, os participantes irão discutir, por meio de vídeos e textos, questões que abordam situações da vivência do colegiado, gestão participativa, composição do Colegiado Escolar, entre outros.

O curso, que será realizado no período de 12 de agosto a 11 de outubro, é uma articulação entre a Diretoria de Gestão e Desenvolvimento de Servidores Administrativos e de Certificação Ocupacional, da SEE e a Magistra - Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores.

Colegiados Escolares

Os Colegiados Escolares são órgãos representativos da comunidade escolar que possuem funções que compreendem às diretrizes pedagógicas, administrativas e financeiras referentes ao projeto pedagógico da escola. Além da análise de questões encaminhadas pelos diversos segmentos da escola e apresentação de sugestões para solução de problemas.

O órgão pode ser composto por representantes dos seguintes segmentos: professores e especialistas da educação básica e demais servidores da escola, além de representantes da comunidade atendida pela escola, como aluno regularmente matriculado e frequente no ensino médio ou com idade igual ou superior a 14 anos. Também podem participar pais ou responsáveis por alunos menores de 14 anos.

Os membros do colegiado escolar, titulares e suplentes, são escolhidos pela comunidade escolar, para exercerem mandato de dois anos, mediante processo de eleição. A eleição é feita por segmento, ou seja, alunos votam em alunos, professores em professores e assim por diante. A votação é secreta e feita em urnas. Vencem a eleição os candidatos mais votados. O número de membros do órgão está relacionado ao número de alunos da escola.

Entre as atribuições do colegiado, está a de votar o destino das verbas que chegam à escola e, caso necessário, conferir o material adquirido. Por exemplo, se a escola comprou 80 carteiras, quando elas chegam o órgão deve conferir a qualidade do material e se a quantidade está correta. Também está entre as tarefas do colegiado, verificar se os projetos da escola estão surtindo efeito.

O colegiado é presidido pelo diretor ou coordenador da escola e as decisões são tomadas pela maioria dos membros.

ALUNOS DE MINAS MELHORAM DESEMPENHO EM PORTUGUÊS E MATEMÁTICA



O nível de conhecimento, em Português e Matemática, dos alunos da rede estadual de educação de Minas está em evolução. Os avanços são confirmados pelos resultados da última Avaliação da Rede Pública de Educação Básica (Proeb), referente ao ano de 2012. O percentual de estudantes que alcançaram o chamado patamar recomendável, o mais alto nível de desenvolvimento, cresceu em relação a 2011.


JOGOS MATEMÁTICOS LEVAM DIVERSÃO AO ENSINO DO CONTEÚDO NA ESCOLA ESTADUAL PEDRO II

Os alunos dos anos finais do ensino fundamental e médio da Escola Estadual Pedro II, em Belo Horizonte, intensificaram os estudos na área das exatas durante esta semana, com a realização da ‘Semana da Matemática’. Durante a semana, os alunos testaram suas habilidades na disciplina a partir de diversas atividades lúdicas. A ação integra o projeto ‘Aprendizagem para o domínio’, desenvolvido na escola.
Jogos matemáticos marcaram a semana na EE Pedro II, em Belo Horizonte. Foto: Arquivo da Escola
“Cada turma foi uma equipe. Os alunos participaram de vários jogos como o ‘passa ou repassa’ em que eles tiveram que ter agilidade para responder a perguntas sobre a disciplina. Também tiveram que confeccionar tangran a partir do estudo da geometria. Foi um momento divertido, com muitas tarefas para que todos os alunos pudessem participar”, explica a professora de Matemática, Aline Sara Tavares Miranda. Estiveram envolvidos nos jogos, aproximadamente, 575 estudantes.
 tabuleiro de damas contribui para a atenção e raciocínio lógico na disciplina. Foto: Arquivo da Escola
Apesar do enfoque em Matemática, os jogos também abordaram questões interdisciplinares. “Os alunos tiveram que responder a perguntas como o ano em que teve início a Primeira Guerra Mundial, somado ao ano em que estamos hoje. Foi um momento interessante, pois a elaboração das perguntas interdisciplinares contou com a participação dos professores na elaboração”, destaca a professora.
Estudantes da EE Pedro II, em Belo Horizonte, desenvolveram diversas atividades que despertam o raciocínio matemático. Foto: Arquivo da Escola
Para Luana Fernanda de Carvalho Peixoto, de 17 anos, a iniciativa veio em um momento importante para ela e os colegas de turma que prestarão o vestibular no final do ano. “Penso em fazer Engenharia de Controle e Automação ou Aeronáutica e este projeto é interessante, porque desperta o interesse na disciplina. Sei que quando a gente gosta do que estuda, fazemos com mais competência”, avalia a aluna do 3º ano do ensino médio.

Passeio pelos conteúdos

O projeto ‘Aprendizagem para o domínio’ é desenvolvido na escola desde 2011. A iniciativa consiste em realizar ações semanais, com foco nos diversos conteúdos, ao longo do ano letivo. Este ano, já foram realizadas atividades na área de meio ambiente, com foco nos conteúdos de Ciências e Biologia e na área de Linguagem, para o trabalho com Língua Portuguesa.

                               Município: Belo Horizonte / Superintendência Regional de Ensino Metropolitana A

MÚSICA + MATEMÁTICA = ESTÍMULO AO APRENDIZADO

A tabuada, a equação e a regra de sinas são alguns dos conteúdos matemáticos considerados por muitos estudantes como ‘bicho de sete cabeças’. Mas para os alunos da Escola Estadual Prefeito José Maria Pereira, no município de Buritizeiro, são conteúdos simples e fáceis. O segredo está na paixão dos estudantes e da professora de Matemática, Maria Lúcia Faria Barbosa, pela música.

“Na minha casa eu sempre gostei muito de poesia e de cantar e percebi que os meus alunos também gostam muito de música. Por isso, tive a ideia de transformar os conteúdos de Matemática em música”, ressalta Maria Lúcia Faria Barbosa.
As música foram criadas pela professora de Matemática Maria Lúcia Faria Barbosa. Foto: Arquivo Escola
A ideia teve início em 2010 e as músicas eram feitas a partir de paródias. “Comecei com paródias. A música ‘Ilariê’, da Xuxa, por exemplo, virou a canção da tabuada. Também usei uma música dos Mamonas Assassinas para falar sobre Geometria”, conta a professora de Matemática. Ao perceber a animação dos estudantes, a educadora resolveu criar suas próprias canções.

A música da tabuada é uma das preferidas do estudante do 7º ano do ensino fundamental, Jackson Júlio Pereira Prates Leite. Segundo ele, a música ensina. “Fica mais fácil aprender. Quando nós cantamos, a matéria fica na cabeça. No mês passado, por exemplo, fizemos uma prova e tinham algumas contas que eu não estava conseguindo fazer. Lembrei da música da equação e ficou mais fácil”.
Músicas têm ajudado na melhoria do rendimento escolar dos alunos.Foto: Arquivo Escola
‘Pra calcular a equação é só compará-la a uma balança em equilíbrio e se acha a solução”,esse é o trecho da música ‘Equação’, uma das preferidas do aluno do 7º ano do ensino fundamental,  Adão Júnior Silva Macedo. “ Eu gosto de todas, mas as minhas preferidas são a da tabuada e da equação. Com as músicas, as aulas ficam mais fáceis e divertidas e também presto mais atenção. A aula de Matemática é a melhor de todas”.

 Além das palmas e dos cantos dos alunos, instrumentos como violão e pandeiros são utilizados para ensinar e animar a sala de aula.

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ESTUDANTES FAZEM PROVA DA OLIMPÍADA DE MATEMÁTICA



Foi realizada nessa terça-feira em todo o país a prova da primeira etapa da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, a Obmep. Em Minas, quase dois milhões de estudantes participaram. Na Escola Estadual Três Poderes, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, quase três mil estudantes fizeram a prova.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

JOGO QUE ESTIMULA O RACIOCÍNIO LÓGICO GANHA NOVAS FUNÇÕES EM ESCOLA ESTADUAL

Prática comum em torneios mundiais, o xadrez é utilizado pela Escola Estadual Olímpia Rezende Pereira, em Belo Horizonte, para despertar o raciocínio lógico e a atenção dos estudantes. As aulas fazem parte do projeto Educação em Tempo Integral, da Secretaria de Estado de Educação, e nelas são utilizadas práticas pedagógicas com foco na interdisciplinaridade.

“O projeto é desenvolvido na escola há mais de três anos. Ensinei para os alunos os movimentos das peças, regras do jogo, entre outros. Participam da iniciativa alunos do 3º ao 5º ano do ensino fundamental”, conta o professor Euler de Oliveira da Silva.



Além do jogo, na escola o tabuleiro e as peças do xadrez são utilizados na realização de diferentes atividades que trabalham a atenção dos estudantes. “Coloco, por exemplo, letras espalhadas em algumas casas do tabuleiro e os alunos têm que movimentar as peças de modo que consigam formar diferentes palavras” ressalta o professor.

A aluna do 5º ano do ensino fundamental, Náthalia Sarah Ribeiro Santos, participa da iniciativa desde o início. “O xadrez é uma das minhas atividades preferidas. Decidi aprender a jogar, porque eu acho que aprendendo coisas novas podemos melhorar a vida e ter um futuro melhor”, afirma.



A estudante ressalta ainda os benefícios que o xadrez trouxe para sua vida escolar. “Meu raciocínio melhorou muito, principalmente na Matemática. Também me influenciou a ler melhor. Antes eu lia muito devagar e agora como presto mais atenção no que estou lendo minha leitura melhorou”, conclui Nathália.
O objetivo da escola é que no final do ano seja realizado um torneio interno de xadrez.

 Município: Belo Horizonte/ Superintendência Regional de Ensino Metropolitana B

sábado, 13 de julho de 2013

MEDALHISTAS DE OLIMPÍADA DE MATEMÁTICA SÃO PREMIADOS EM VARGINHA

As premiações regionalizadas são destinadas a alunos que conquistaram prata e bronze na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas

A estudante Luana Rodrigues de Melo da Escola Estadual Professora Maria Rita Lisboa Pereira Santoro, no município de Lambari, será homenageada nesta quinta-feira (11-07). A aluna do 8º ano do ensino fundamental está entre os 40 alunos de escolas públicas da Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Varginha medalhistas na 8º edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) que receberão nesta tarde suas medalhas de prata e bronze.

A Obmep busca estimular e promover o estudo da Matemática entre os alunos das escolas públicas, além de contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica. A competição é promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia e é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

Para Luana Rodrigues de Melo, a premiação simboliza o reconhecimento do seu esforço. “É muito importante receber essa medalha. É o reconhecimento do meu empenho”, afirma a medalhista de bronze.

A entrega das medalhas de bronze e prata da Obmep está sendo realizada de forma regionalizada. Já as medalhas de ouro foram entregues aos estudantes no mês de junho, no Rio de Janeiro.

Etapas da Olimpíada

A Obmep é dividida em duas fases. Na primeira, todos os alunos inscritos pela escola fazem uma prova objetiva. A aplicação dos testes acontece na própria instituição. Já para segunda fase, a escola deverá selecionar 5% do total de alunos inscritos. Serão classificados os alunos com maiores notas. Nessa fase, os estudantes fazem prova discursiva.

De acordo com o calendário da competição, os testes da segunda etapa  da 9ª edição da Obmep  serão realizados no dia 14 de setembro. O resultado final está previsto para o dia 29 de novembro de 2013.

Premiação


Além de medalhas de ouro, prata e bronze, os alunos que se destacarem na Obmep terão a oportunidade de participar do Programa de Iniciação Científica Jr (PIC). A iniciativa tem duração de um ano e as atividades do programa envolvem tanto encontros presenciais quanto a participação em um Fórum Virtual que possibilita o contato, via internet, com estudantes de todo o país que se interessam por Matemática. Os medalhistas que acompanham todas as etapas do PIC recebem a Bolsa de Iniciação Cientifica Jr., concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Professores e escolas que se destacarem também serão premiados pela Olimpíada.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

EM ESCOLA DO MUNICÍPIO DE BERILO O CONTEÚDO DE MATEMÁTICA É TRABALHADO DE FORMA INTERDISCIPLINAR

Matemática. A matéria que procura dar aos estudantes a dimensão de quantidades, medidas e espaços mostra a sua aplicação prática em projeto interdisciplinar realizado na Escola Estadual Nossa Senhora Aparecida, no município de Berilo – Região do Jequitinhonha. Com o objetivo de estimular o interesse dos alunos pela área das exatas, a cada bimestre, a escola realiza uma gincana que elege a Matemática como tema central. A escola fará uma Mostra dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos dentro do projeto. 

A ‘Gincana da Matemática’, é uma das estratégias utilizadas pela escola em seu projeto pedagógico para desenvolver a capacidade de raciocínio dos alunos do 6º ao 9º anos do ensino fundamental. Para a realização do trabalho, os estudantes são divididos em duas equipes: Radicais X Potência. “Cada gincana que desenvolvemos aborda um tema da disciplina. Na ‘Matemática divertida e curiosa’, gincana deste bimestre, os alunos prepararam trabalhos relacionados às figuras geometrias e aos ‘grandes matemáticos’”, explica a professora da disciplina Edione Teixeira de Oliveira. Ela também é a coordenadora do projeto.
Gincana da Matemática é realizada na EE Nossa Senhora Aparecida. Foto: Arquivo da Escola
Porém, as tarefas a serem desenvolvidas pelas equipes não são trabalhadas apenas dentro das aulas de Matemática. “Nas aulas de História, os alunos fizeram uma pesquisa sobre ilusão de óptica. Já em Língua Portuguesa, eles pesquisaram a história dos ‘grandes matemáticos’. Nas aulas de Arte, os alunos aprenderam a fazer desenhos a partir de mosaicos. O resultado desse trabalho pode ser conferido em uma exposição que será organizada na escola com o resultado dos trabalhos desenvolvidos nas oficinas que fazem parte da gincana”, completa a coordenadora do projeto.

Entre as provas estão dois desfiles: um sobre as figuras geometrias, que os alunos vestirão a caráter, e outro sobre os ‘grandes matemáticos’. Nesse dia, as equipes também vão realizar outras tarefas a serem propostas pela comissão da gincana. “O projeto é levado muito a sério. Os alunos se envolvem nas tarefas e nós fazemos a premiação com troféu e medalhas’, comenta a diretora da escola, Alaíde Assis Amaral.
Mosáico foi desenvolvido pelos alunos nas aulas de Arte. Foto: Arquivo da Escola
“São dias que a gente aprende muita coisa. Eu sempre gostei de Matemática, mas a gincana me deixa mais interessada”, explica a estudante do 8º ano, Milene Amaral Fernandes. Ela ainda destaca que dentre as oficinas que participou, a que mais gostou foi a de tangram, na qual aprendeu a fazer uma espécie de quebra cabeça chinês a partir das peças que têm a forma de figuras geométricas. “Além de confeccionar as peças, nós aprendemos um mito sobre o tangran. Um senhor estava andando com um espelho que quebrou em sete partes. Com elas o senhor conseguia formar várias coisas. As sete peças do espelho correspondem ao número de peças do tangram”, lembra a estudante.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

RESULTADO PROEB: AVALIAÇÕES DIAGNÓSTICAS CONTRIBUEM NO ENSINO DA MATEMÁTICA EM ESCOLA DE UBERLÂNDIA

No Triângulo Mineiro, a Escola Estadual Treze de Maio é um dos destaques no Programa de Avaliação da Rede Pública 2012 (Proeb). Na instituição, localizada no município de Uberlândia, os estudantes do 5º ano do ensino fundamental conquistaram um dos melhores desempenhos da região em Matemática. Com proficiência de 317,92 pontos na disciplina, a escola possui 100% dos alunos no nível recomendável de aprendizagem. A proficiência média da rede estadual para esse nível de escolaridade foi de 237,1 pontos.
Alunos do 5º ano do ensino fundamental da EE Treze de Maio se destacaram na avaliação de Matemática do Proeb 2012. Foto: Arquivo da Escola
De acordo com a direção da escola, o bom desempenho na área das exatas é resultado de um trabalho constante de acompanhamento. “Fazemos uso das avaliações diagnósticas para identificar os problemas e dificuldades dos nossos alunos. E a partir dos resultados que essas avaliações nos revelam, nós montamos o plano pedagógico da escola. Para Matemática, por exemplo, é necessário investir em ações diferenciadas em que utilizamos jogos para ensinar de forma lúdica os conteúdos”, disse o diretor Jakes Paulo Felix dos Santos.

As avaliações diagnósticas adotadas pela escola não são utilizadas apenas nos anos iniciais (1º ao 5º ano). Para todos os 430 estudantes do ensino fundamental, as avaliações são elaboradas a partir da matriz curricular estabelecida para cada ciclo de escolaridade. Essa matriz traz os assuntos que devem ser trabalhados em cada disciplina.

Atividades lúdicas auxiliam os alunos no aprendizado da Matemática e no bom desempenho no proeb. Foto: Arquivo da Escola
“Esse resultado positivo no Proeb representa um acumulado de todo o trabalho desenvolvido desde o 1º ano pelos professores da nossa escola. Também contamos com o acompanhamento de uma analista educacional da Superintendência Regional de Ensino de Uberlândia”, lembrou o diretor. A participação das famílias na vida escolar dos alunos é outro aspecto ressaltado pela direção da escola.

                                      Município: Uberlândia / Superintendência Regional de Ensino de Uberlândia

segunda-feira, 8 de julho de 2013

ENSINO LÚDICO APROXIMA ALUNOS DAS DISCIPLINAS EM SALA DE AULA

O ensino da Matemática ganha formas e diversão na Escola Estadual Domingos Pinto Brochado, em Unaí, no Noroeste de Minas. A partir de um trabalho interdisciplinar com os conteúdos de Física, Inglês e Biologia, os 560 estudantes do 9º ano do ensino fundamental e ensino médio aprendem os conteúdos da disciplina e a sua relação com os diversos outros saberes.
Com adornos que mais parece triângulos, os estudantes mostra que estão com a Matemática na cabeça. Foto: Arquivo da Escola
O projeto começou no segundo semestre de 2012, integrando o Plano de Intervenção Pedagógica da Escola. “Nós, os professores, queríamos desenvolver um trabalho interdisciplinar com os alunos, mostrando que o que eles estudam na escola também faz parte do cotidiano deles. Também era nosso objetivo elevar a auto estima dos nossos alunos e despertar neles o interesse pelas aulas”, lembra o professor de Matemática, Anderson Jacinto da Silva.

Para envolver a participação dos alunos no projeto, os estudantes tiveram que pesquisar a história da Matemática, confeccionar figuras geométricas sólidas e produzirem um quebra cabeça. Ao desenvolverem essas tarefas, os estudantes despertaram suas habilidades para o estudo de temas como os ângulos, lados, vértices e arestas.
Os jogos também empregam diversos formatos geométricos da Matemática. Foto: Arquivo da Escola
No trabalho com a Língua Inglesa, os alunos foram treinados a pronunciarem e a escreverem, na língua estrangeira, os nomes das diversas figuras geométricas. Com a Física e a Biologia, a associação se deu através da realização de experimentos com o intuito de compreender os fenômenos físicos.

“Na Física nós tivemos experiência com as ondas, com a Matemática nós aprendemos sobre cada uma das figuras geométricas sólidas. Teve um grupo que formou um coral para a apresentação de músicas em Inglês. Não só eu, mas os meus colegas também gostaram, muito. Ao mesmo tempo em que aprendemos, a gente se divertiu nas aulas”, destaca a estudante do 2º ano do ensino médio, Bárbara Bianca Costa Martins.
A discussão sobre sustentabilidade também fez parte da Feira Interdisciplinar. Foto: Arquivo da Escola
O resultado do estudo culminou na Feira Interdisciplinar, realizada no final deste semestre letivo na qual foram apresentados os trabalhos desenvolvidos pelos alunos. A comunidade escolar que marcou presença no evento também conferiu apresentações de música e dança feitas pelos próprios alunos.

Além do professor Anderson, o projeto contou com a coordenação do professor de Matemática e Física, Wanderlei Martins Peres, da professora de Língua Inglesa, Vânia Faria da Silva e da professora de Biologia, Vanusa Teixeira de Souza Braz.

                                                      Município: Unaí / Superintendência Regional de Ensino de Unaí

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ESCOLA USA CRIATIVIDADE PARA ENSINAR GEOMETRIA ESPACIAL E PLANA

Em São Lourenço de Minas, cidade conhecida pelos Circuitos das Águas no estado,uma escola resolveu desmistificar uma área melindrosa do dia-a-dia escolar: a matemática no banco da escola, tão temida pela maioria dos estudantes.

Segundo a educadora Eliete Lourdes Augusto, da Escola Estadual Professor Mário Junqueira Ferraz, “quando o assunto é matemática, a única certeza que todos têm é o fato de ser uma palavra proparoxítona. A afirmação vem com uma dose generosa de exagero, mas reflete o horror com que boa parte das pessoas encara o ato prosaico de calcular. Um horror contraproducente, uma vez que a matemática é, provavelmente, a ciência mais presente em nossas vidas”, e foi para concretizar esta presença quase natural da matemática ao nosso redor, que surgiu o projeto “As Infinitas Formas de Ensinar”, que abraçou todo ensino fundamental e médio da instituição.
Logomarca do projeto que mobilizou toda a comunidade da Escola Estadual Mário Junqueira Ferraz. Foto: Arquivo escola
Focando a geometria espacial e plana, o projeto contemplou um conteúdo em cada ano escolar – teoremas, formas geométricas e cálculos – para concretizá-los na realidade dos alunos.

No 3º ano do Ensino Médio da EE Professor Mário Junqueira, os alunos que estavam estudando tabelas e gráficos, embarcaram em um projeto cujo foco era fazer um levantamento estatístico sobre o consumo da merenda. Quantas vezes em média um aluno consome merenda escolar, qual a preferência por alimentos, prevalência de ingredientes, tabelas calóricas foram algumas das abordagens usadas pelos estudantes para originarem os cálculos que mapearam os hábitos alimentares destes alunos.
As receitas culinárias que imitavam as instalações escolares foram feitas a partir de noções geométricas e espaciais da matemática. Foto: Arquivo escola
No campeonato de futebol de salão, que a coordenadora Eliete Augusto criou especialmente para o projeto “As infinitas formas de ensinar”, a lição foi sobre probabilidade matemática. Especular placares e as tabelas de artilheiros da competição, que aconteceu entre os dias 05 de maio e 12 de junho, foi a base da tarefa de cálculos. “A última partida da competição terminou em pênalti. E a vitória foi para a turma do 2º ano, que ficou com a melhor”, brincou a professora, para quem o ganho de toda esta maratona matemática, que vem acontecendo desde fevereiro deste ano, é também disciplinar.

Segundo ela, não é preciso mais impor uma determinada responsabilidade para com o aprendizado, basta pedir. Os alunos se tornaram menos resistentes a esta ciência exata. Além disso, os estudantes têm mais afeição para com os professores e para com a escola”, conta Eliete que coordenou o projeto matemático junto a também educadora Ilza Abraão.
Tapete desenhado em papel quadriculado a partir do uso de serragem colorida e pó de pneu recauchutado foi a proposição lúdica feita pelos professores de matemática aos alunos do 1º ano do Ensino Médio. As seis turmas produziram 24 tapetes que ficaram expostos na escola durante uma semana. Foto: Arquivo escola
Os bolos da festa de encerramento do campeonato foram feitos pelos alunos do 2º ano. Os estudantes produziram as guloseimas a imagem e semelhança das formas geométricas da escola – três cubos.

O Tangram, quebra cabeça chinês formado por sete peças designadas por tans (5 triângulos, 1 quadrado e 1 paralelogramo) também entrou no projeto. Os alunos do 6º ano aprenderam a montar as frações numéricas usando as proporções das figuras.

“A magia dos triângulos” foi o projeto pedagógico direcionado aos alunos do 8º ano, que participaram de um exercício de observação nas dependências do prédio escolar, que desafiou os alunos a identificarem a existência dos três tipos de triângulos, que existem na matemática: escaleno, isósceles e eqüilátero. Um triângulo no trinco do piso e da bandeira do estado de Minas Gerais foram alguns dos registros que os alunos fizeram em forma de fotografia, durante um mês, para depois serem analisados e estudados em sala de aula.
O foco dos alunos do 9º ano foi o uso de garrafas pet, que aproveitaram a forma cilíndrica para construir sofás, pufes e uma cadeira de rodas que foi doada para a Instituição Filantrópica de Assistência Social, APAE da cidade. Os braços e os assentos foram feitos de garrafa pet. Foto: Arquivo escola
Para o 7º ano, o projeto “As infinitas formas de ensinar”, reservou o exercício de montagem de sólidos. Os estudantes planificavam primeiramente os sólidos, a partir da colagem de fotografias da escola, para depois montá-los.

Como pode se ver, o medo da matemática parece estar cada vez mais distante da realidade destes alunos, que já a enxergam em seu cotidiano.

                                    Município de São Lourenço/ Superintendência Regional de Ensino de Caxambu

domingo, 7 de julho de 2013

MEDALHISTAS DE PRATA E BRONZE SERÃO PREMIADOS POR DESEMPENHO EM OLIMPÍADA DE MATEMÁTICA

Premiação se refere ao desempenho obtido na 8º edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep)

O empenho e esforço de 218 estudantes de escolas públicas mineiras será homenageado no próximo sábado (06/07). Medalhistas de prata e bronze na 8º edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), os estudantes receberão suas medalhas em cerimônia realizada às 15h30, no campus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).


“A ideia dessa cerimônia é valorizar o mérito dos estudantes. A Obmep tem vários objetivos e entre eles está estimular o estudo da Matemática e apresentar novas formas para se resolver problemas. Essa é uma maneira da universidade valorizar e prestigiar as pessoas que fazem parte de todo o processo: pais, diretores, alunos e professores”, afirma Seme Gebara, professor do departamento de Matemática da UFMG, que coordena a aplicação das provas na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Sete Lagoas, Pará de Minas e Divinópolis.
Premiação acontecerá no dia 06 de julho. Foto: Arquivo ACS/SEE
Premiação acontecerá no dia 06 de julho. Foto: Arquivo ACS/SEE
Gabriel Rodrigues de Morais é aluno do 1º ano do ensino médio da Escola Estadual Alvim Rodrigues do Prado, no município de Itaguara, e está entre os homenageados. O estudante ressalta a importância da celebração. “É uma cerimônia muito bonita e temos a oportunidade de levar os nossos pais também. Ela simboliza a valorização do meu esforço”, conta.

Medalhistas de ouro

Os estudantes que faturaram medalha de ouro na Obmep foram homenageados no dia 19 de julho, no Rio de Janeiro.


Etapas da Olimpíada

A Obmep é dividida em duas fases. Na primeira, todos os alunos inscritos pela escola fazem uma prova objetiva. A aplicação dos testes acontece na própria instituição. Já para segunda fase, a escola deverá selecionar 5% do total de alunos inscritos. Serão classificados os alunos com maiores notas. Nessa fase, os estudantes fazem prova discursiva.

De acordo com o calendário da competição, os testes da segunda etapa  da 9ª edição da Obmep  serão realizados no dia 14 de setembro. O resultado final está previsto para o dia 29 de novembro de 2013.

Premiação

Além de medalhas de ouro, prata e bronze, os alunos que se destacarem na Obmep terão a oportunidade de participar do Programa de Iniciação Científica Jr (PIC). A iniciativa tem duração de um ano e as atividades do programa envolvem tanto encontros presenciais quanto a participação em um Fórum Virtual que possibilita o contato, via internet, com estudantes de todo o país que se interessam por Matemática. Os medalhistas que acompanham todas as etapas do PIC recebem a Bolsa de Iniciação Cientifica Jr., concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Professores e escolas que se destacarem também serão premiados pela Olimpíada.

Incentivo à Matemática

A Obmep busca estimular e promover o estudo da Matemática entre os alunos das escolas públicas, além de contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica. A competição é promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia e é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

sábado, 6 de julho de 2013

PROFESSORES SÃO ORIENTADOS SOBRE PRÁTICA PEDAGÓGICA PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA

Encontro faz parte do Programa Gestão do Conhecimento Escolar e é realizado em Juiz de Fora.

Focado na formação continuada de professores dos anos finais do ensino fundamental em Língua Portuguesa e Matemática, o Programa Gestão do Conhecimento Escolar (Gestar II) realiza esta segunda-feira mais uma capacitação. Com um público de, aproximadamente, 70 tutores, o encontro é realizado na Universidade Federal de Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira. Esses profissionais serão responsáveis pela a capacitação de 700 professores.

A segunda agenda de capacitação na cidade contempla educadores que lecionam em escolas das Superintendências Regionais de Ensino Metropolitanas A, B e C, além da Superintendência de Juiz de Fora. Ao todo, 14 municípios são contemplados com a inciativa do Ministério da Educação com a Secretaria de Estado de Educação, por meio da Magistra – Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores.
Foto tiranda durante capacitação do Gestar promovida com educadores da SRE Metropolitana C. Foto: Arquivo SRE
Foto tiranda durante capacitação do Gestar promovida com educadores da SRE Metropolitana C. Foto: Arquivo SRE
O curso Gestar II tem como base os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) para o ensino de Língua Portuguesa e Matemática aos alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental. Durante o encontro presencial os professores têm a oportunidade de trocar experiências e realizarem reflexões individuais e em grupo; esclarecimento de dúvidas do curso e questionamento; planejamento e elaboração de situações didáticas; e análise crítica da prática em sala de aula e de atividades com os alunos.

A capacitação em Juiz de Fora tem uma carga horária de quatro horas. Ao todo, o Gestar II realiza a formação dos educadores em uma carga horária de 300 horas, distribuídas em 10 meses, com encontros presenciais e a distância. Durante os momentos de formação, os professores são orientados sobre a prática pedagógica no ensino de Língua portuguesa e Matemática, a autonomia em sua prática pedagógica e a realização de um trabalho baseado em habilidades e competências. 

Certificação

O trabalho realizado pelos professores tutores tem o suporte da Universidade Federal de Juiz de Fora. A certificação dos participantes do Gestar será feita pela Universidade que terá como critério a entrega das atividades solicitadas durante a capacitação e a frequência mínima de 75% nos encontros presenciais.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

DIDÁTICA DIFERENCIADA AUXILIA NO ENSINO DA MATEMÁTICA EM ESCOLA DA REDE ESTADUAL

Quem cursa, ou já passou pelo ensino médio, sabe que em algum momento vai estudar a geometria espacial nas aulas de Matemática. O ensino deste conteúdo pode ficar muito mais divertido e atraente se envolver a participação de todos os alunos em atividades práticas. Na Escola Estadual Professor Gabriel Arcanjo de Mendonça, também conhecida como Polivalente, no município de São João Nepomuceno, Região da Zona da Mata, o ensino da disciplina incita a criatividade de estudantes e professores por meio do projeto ‘Poliedros na Escola’. Os alunos do 2º ano do ensino médio, sob a coordenação do professor de Matemática, Carlos Leonardo de Alcântara Almeida, estudam os poliedros e o resultado das pesquisas é a construção de estruturas que enfeitam toda a escola e despertam a curiosidade dos cerca de 1500 alunos dos anos finais do ensino fundamental e ensino médio.
O estudo dessas estruturas geométricas que têm a superfície composta por um número finito de faces faz parte dos conteúdos trabalhados na Matemática durante o ensino médio. Para a compreensão dos poliedros, os estudantes constroem miniaturas destas estruturas e a partir dessa elaboração aprendem as características e propriedades das figuras. Para a realização do trabalho, os alunos foram divididos em grupos e na pesquisa realizaram discussões sobre os conceitos trabalhados. “Com esse projeto saímos das salas de aula e começamos a estudar as fórmulas ao ar livre. Fizemos estruturas como o tetraedro (possui quatro faces). Tivemos que medir os ângulos, os centímetros de cada parte para criar os poliedros”, lembra a estudante Rayane de Souza Mendes, uma dos 96 alunos do 2º ano do ensino médio que participaram do projeto.

O ensino que alia teoria e prática também despertou o interesse do estudante Fernando Ferreira Passe. “Na Matemática gosto mais de estudar cálculos. Porém, a geometria, quando não é apenas desenhada no quadro e busca explicações em nosso cotidiano, fica muito mais fácil”, destaca. As estruturas que enfeitam o pátio da escola são de aço e foram feitas por uma empresa parceira da escola.
Porém se engana quem pensa que o ensino fica restrito às aulas de Matemática. Com a Filosofia, os estudantes têm a oportunidade de aprender a história de Platão, matemático da antiguidade responsável pela descoberta de poliedros convexos que se caracterizam por estruturas geométricas espaciais com medidas e ângulos iguais. Na geometria, cinco modelos ilustram esse tipo de poliedro: tetraedro (quatro faces), cubo (seis faces), octaedro (oito faces), dodecaedro (doze frases) e icosaedro (20 faces). “O professor de Filosofia ensinou como Platão associou as fórmulas matemáticas aos espaços do mundo”, explica a estudante Rayane de Souza Mendes.

O trabalho diferenciado feito pelo professor Carlos Leonardo de Alcântara Almeida representa a aplicação pratica da monografia de conclusão da graduação em Matemática. Em sua pesquisa, o professor trabalhou o ensino prático da Matemática.  Carlos Leonardo acredita que para tornar o ensino da disciplina atrativo é preciso que o professor faça um trabalho pensado na teoria e na prática. “Acredito veementemente que a Matemática tem duas linhas que são a Matemática Pura e a Educação Matemática, esta surgiu na década de 1980, mas só agora vem ganhando força. Nenhuma forma sozinha é ideal. Em sala eu vou para o quadro e trabalho os conceitos sem ligação com a prática, mas sempre que possível procuro desenvolver o trabalho prático com os alunos”, explica o professor.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

REFORÇO EM PORTUGUÊS AJUDA NO RESULTADO DE MATEMÁTICA NO PROEB 2010 EM ESCOLA DO VALE DO JEQUITINHONHA

Alunos do 3º ano do ensino médio da Escola Estadual Professor Jason Morais, localizada em Berilo, no Vale do Jequitinhonha, comemoram o primeiro lugar estadual, em matemática, no Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica (Proeb 2010). A instituição obteve proficiência média de 370,5 na disciplina, enquanto a média do Estado ficou em 290,6. A diretora da instituição, Andréia Eleutério Silva, acredita que o destaque da escola na avaliação se deve ao trabalho em conjunto de todas as disciplinas. “Acho que o nosso destaque se deve ao trabalho integrado de todas as disciplinas como a leitura e o calculo. E é claro a  dedicação dos nossos alunos.

Na Escola Estadual Professor Jason Morais o incentivo a leitura foi o principal responsável pelo aumento das notas da instituição em matemática. Os professores perceberam que mesmo sabendo responder às questões de matemática durante as aulas, no momento das provas os alunos não iam tão bem assim e então descobriram: a pressa para responder as questões fazia com que os estudantes não lessem os enunciados. Então, foi criado o projeto “Leitura na Matemática” no qual os professores utilizam provas antigas e até mesmo exercícios dos livros e a trabalham leitura e a interpretação das questões.
Além do xadrez, diversos jogos são utilizados na escola para ajudar no aprendizado da matemática. Como o “Jogo de Fração” com o qual os alunos aprendem a expressar uma quantidade a partir de um valor que é dividido por um determinado número de vezes. O uso de papel quadriculado, mapas, a confecção de figuras tridimensionais e a interpretação de situações problemas também ajudam no aprendizado da matemática.

Além da leitura de enunciados os professores incentivam o conhecimento de textos literários, poemas, jornais e revistas. Uma vez por mês os alunos têm o “Dia da leitura na escola”, no qual os estudantes discutem textos jornalísticos e literários. O professor fica responsável por levar o texto com o qual os alunos vão trabalhar. Depois da leitura os estudantes apresentam o que aprenderam por meio de teatros e saraus. O projeto “Ler é bom demais”, nesse trabalho os professores fizeram uma exposição dos livros da biblioteca para os estudantes, apresentaram para eles diversos autores e constantemente incentivam os alunos a levarem os livros para casa.
Todos os projetos de incentivo que a Escola Estadual Professor Jason Morais oferece foram criados a partir do Programa de Intervenção Pedagógica (PIP), que tem por objetivo a melhora das notas dos estudantes nas disciplinas escolares e em avaliações externas. A escola estimula os estudantes também a outras disciplinas, com uma competição na qual o aluno que tirar a melhor nota no semestre e for disciplina ganha um brinde da instituição

quarta-feira, 3 de julho de 2013

ESCOLA UNIU MATEMÁTICA E CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL

Na Escola Estadual Dr. Celso Machado, no município de Visconde do Rio Branco, a preservação do meio ambiente e a geometria são temas que ‘andam de mãos dadas’. Por meio do projeto‘ ‘Impacto Ecogeométrico’, os estudantes desenvolveram iniciativas que tiveram por objetivo estimular a preservação ambiental e o estudo da Matemática.

“Os alunos achavam a geometria um ‘bicho de sete cabeças’ e para acabar com isso resolvi criar maneiras diferentes de ensinar a matéria. Os alunos confeccionaram sólidos geométricos, que são figuras tridimensionais. Para isso, nós utilizamos materiais reutilizados, como pentes de pêra e maçã e caixas de papelão”, ressalta a professora de Matemática, Vilma Ribeiro.
Estudantes produziram diferentes formas geométricas. Foto: Arquivo Escola
A Matemática foi estudada até nos mínimos detalhes. Em desafios lógicos, os alunos puderam, por exemplo, dividir um cubo e ver quantos primas cabia nele. Para medir as roupas, os centímetros e milímetros foram utilizados. Para a estudante do 2º ano do ensino médio, Yruana Caroline da Silva Guilherme, o projeto ajudou a deixar a Matemática mais clara.

“Aprendi sobre geometria, matéria que antes acha muito difícil. Com o projeto o estudo não fica só no papel. Ao fazer os sólidos aprendi o que é base, aresta, entre outras coisas. Além disso, o contato com os meus colegas melhorou muito. Todo mundo trabalhou junto. O que um precisava, o outro ajudava”, conclui a estudante.
Desfile foi realizado na praça da cidade e contou com a presença da comunidade escolar. Foto: Arquivo Escola
Para a culminância do projeto, foi realizado um desfile de roupas feitas com formas geométricas e com materiais recicláveis. Durante as apresentações, os alunos fizeram protestos para ‘denunciar’ o desperdício de água, queimadas, entre outras coisas.  Para Vilma Ribeiro o projeto alcançou seu objetivo. “O objetivo não foi apenas conscientizar sobre o lixo e sua reutilização, mas também promover situações que possibilitem a comunidade a pensar propostas de intervenção na realidade que os cercam”.

                                Município: Visconde do Rio Branco/ Superintendência Regional de Ensino de Ubá

terça-feira, 2 de julho de 2013

TRABALHOS MANUAIS AJUDAM ESTUDANTES A ENTENDER MELHOR A MATEMÁTICA NA E.E. MARECHAL CASTELO BRANCO

O ensino de matemática pode ir muito além da simples memorização de fórmulas e resolução de equações no caderno. Que o diga a professora Maria Helena de Paula Resende, da Escola Estadual Marechal Castelo Branco, em Uberlândia. Para tornar a matemática mais atrativa a seus estudantes, a professora abusa da criatividade e dos trabalhos práticos. Maria Helena leciona para estudantes do 6º ao 8º ano e para cada nova matéria ela inventa trabalhos de colagem, desenho e artesanato em geral para facilitar o aprendizado.

No estudo das medidas de massa, por exemplo, os estudantes tiveram que confeccionar tabelas coloridas para fixar as unidades de medida. Quando estudaram os sólidos geométricos, os alunos fizeram maquetes utilizando as formas que aprenderam. “Eu gosto muito de desenhar, então tento propor trabalhos bem visuais e assim vou explicando a importância da matemática no dia-a-dia. Dessa forma eu vou ligando o conteúdo aos trabalhos práticos que eles fizeram. O resultado é um interesse maior pela matéria”, explicou Maria Helena.

Uma das matérias que mais fez sucesso entre os alunos foi o estudo da equação e inequação. Antes de introduzir qualquer fórmula, Maria Helena propôs a criação de uma balança feita com materiais recicláveis. O objetivo era entender como uma equação pode se equilibrar. “Eu vi num livro a utilização da balança para explicar essa matéria e resolvi fazer na prática. Quando os pratos estão na mesma altura significa que a equação está equilibrada, se o prato pende para um lado é uma inequação, pois não há equilíbrio. Eles acharam muito mais fácil de entender”, contou a professora.
Para confeccionar as balanças, os estudantes se dividiram em grupos de cinco pessoas e usaram todo tipo de material. Garrafas pet, canos de PVC, copos de plástico, cabides, correntes e até puxadores de guarda-roupas serviram de matéria-prima para os estudantes. A balança de Thiago Mendonça, do 8º ano, foi feita de madeira, com pratos de ferro. O estudante garante que o instrumento ajudou a fixar o conteúdo da matéria. “A gente aprendeu como a balança pode representar a equação e inequação. Ficou bem mais fácil de compreender, porque quando a gente vai mexendo fica melhor para visualizar. Com esses trabalhos fica mais fácil de lembrar o conteúdo na hora que a gente precisa, como na prova”, analisou o jovem